domingo, 31 de janeiro de 2010

Que vontade que me deu agora, de mudar. Sair daqui e ir respirar novos ares, conhecer novas pessoas, e fazer novas amizades - sem esquecer os que eu já conquistei; de trilhar um caminho que acho que seria bom pra mim. Fazer a minha vida no lugar onde eu acho que é lá que deveria ter sido desde o começo. De sorrir por coisas bobas, ao invés de me preocupar com mais um dia afundado aqui, dentro desse imenso e profundo poço que é essa cidade. O poço no qual a cada ano que passa, desço mais um metro, e meu Deus; esse ano será o vigésimo, mas porque eu tenho a sensação de que já estou lá embaixo, e cavando o subsolo mais e mais?
Procuro motivos pra tentar entender a minha permanência aqui, mas não encontro nenhuma resposta. Procuro formas e mais formas de me livrar dessa sensação de culpa por querer ser apenas eu, e nada muda. Tudo continua igual, revoltante.
Será que é castigo? Será que de tanto eu falar que não quero morrer aqui, é aqui que dormirei o último e mais longo sono?
Cara, que vontade que me deu de ser aquelas pessoas que eu vejo por orkut's, MSN's e tantos outros meios que eu acho que eu não deveria fazer parte.
Porque às vezes eu tenho a sensação de que não pertenço à essa vida, que escreveram pra mim? Porque essa inconstante e incompreendida vontade de mudar? Porque?
Queria só as respostas. Eu só queria ser feliz, cara... e, de preferência, longe daqui!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PEDAÇOS DE MIM

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

Martha Medeiros


Incrível como esse poema resume toda a minha vida.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Ok, espero que tenha sido a gota d'água, e que a partir de hoje eu viva a minha vida. Não sei porque eu vive em você todo esse tempo - um ano, quinze dias, duas horas -, não fazia nem faz sentido eu deixar a minha curta vida passar num alguém que não fez por merecer. E... qual o bjetivo de ficar remoendo isso agora, quando não tem mais volta?
Se você disse que não acredita no amor, porque nunca amou - foi você mesmo quem disse, tá!? - o que eu posso fazer pra ficar com você? NADA, e nem que eu pudesse eu acho que hoje eu não faria. Talvez amanhã, ou depois... ou depois... quem sabe!?
O fato, é que eu tô aqui pra deixar claro, o quanto me machucou ler aquilo, e o quanto eu me surpreendi também, não por ter lido aquilo, ou por não estar esperando, porque eu realmente, de alguma forma, esperava, mas me surpreendi por ter doído tanto, depois desse longo tempo que só me fez perder tempo. Um tempo perdido por você e em você. Parabéns sinta-se culpado.
Não quero te amar mais. Não vou!
You will be forever my doubt.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nesse ano eu quero...

Ok, só pra deixar registrado que eu decidi alguns pontos a serem conquistados em 2010. E são eles:

  • Prestar cinco concursos;
  • Ir embora pra Campo Mourão, ou alguma cidade longe daqui;
  • Colocar um transversal;
  • Fazer minha tatuagem;
  • Ler dez livros; [...]


Não quero mais pensar no que os outros vão pensar de mim. Do que a minha família pensa ou não das modernidades, ou de mim. Cara, eu sou quero encontrar o Meu caminho. Ontem, tive uma conversa indireta mas que me fez muito bem com a minha mãe, pensei e repensei mil coisas e conceitos, e decidi que ela tem razão: eu vivo pensando nos outros.
Acabei de ver o óbvio: se eu não tentar ser feliz, ninguém o fará por mim.
Ao mesmo tempo em que penso tudo isso, penso que são só palavras, que são só conversas e blá blá blá... não tô mais suportando essa situação, preciso encontrar o meu caminho logo. Eu só quero ser feliz, cara.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Reclamações...

A/C 2010

Danadinho.
Mal começou e já fez questão de me passar a perna né? Fiquei tão bonito te esperando, que até havia comprado uma champagne e uma bebiba, o chuvisco (que à língua da Carol, seria um chuPisco). Como de costume, fiquei num pé só, esperando você, pra entrar literalmente com o pé direito. Me senti dentro da globo, ouvindo 'hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou...' juntamente com aquele tubo soltando papéis picados. Foi até lindo, rs.
Fiquei eufórico com a sua chegada, que até liguei pra ele. Logo pra quem, mas enfim...
Ok, chapei o coco. Chapei mesmo, não nego. Mas estava tudo sob controle, até o absinto me queimar.
E queimou, queimou minha garganta toda, minha língua. Ô negócio ardido, aff.
90% de álcool, e um reveillon perdido.
Esse foi o resultado. Uma virada de ano e de cabeça (que não queria parar em cima do pescoço). Não aguentei e, vomitei.
Vomitei até desidratar.
Nem forças pra abrir meus olhos eu tinha, quanto mais chupar o canudinho com refrigerante que o Bruno colocava na minha boca, quem dirá enttão, conseguir correr da briga que está começando ali perto da gente (segundo meus amigos, porque eu estava meio que inconsciente, Ok!?).
Me levaram embora num carro que eu não conhecia, e que mais tarde me disseram que é do menino que vai com a gente no ônibus da faculdade.
Vomitei em casa, depois de nem sequer conseguir apagar a luz do meu quarto. Foi horrível, terrível.
E sem contar mais meia dúzias de coisas que o senhor já me aprontou 2010. Vê se pára de bobeira e me faz um pouquinho feliz, hein!?

Grato, André.