domingo, 30 de agosto de 2009

"Não tenho medo da altura, tenho medo é do impacto da queda."
(Do filme Vanilla Sky)

sábado, 29 de agosto de 2009

Todas as notas em mãos. Uma pra recuperar.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

É assim. Do nada.
Sempre foi assim.
Como olhar um picolé de limão num calor intenso.
Por esses últimos dias eu estive pensando em mim.
Nas coisas que eu tive de abrir mão, pra seguir a minha vida.
Sonhos não realizados. Voluntariamente e involuntariamente.
Coisas da vida. Coisas que poderia ter dado certo. Ou não.
Era um risco a se correr.
E eu corri. Mas, pra bem longe desse risco.
Poderia, e queria, estar em casa agora.
Com a minha vida de antes.
Nada. Ou quase tudo.
Como é irônica essa tal de vida!
E não adianta os balanços de cabeças, as lágrimas. Ela não pára.
Não é de hoje que funciona assim.
Agora me veio outra coisa.
Sempre pensando na linha de baixo eu me esqueço, como preencher as de cima.
Essa tal de pressa.
Acabo engolindo, não só palavras, mas também as emoções.
Hey, moço eu já vou lá.
As palavras não me esperam, ou melhor, fogem de mim.
Assim como o leiteiro que acabou de tocar o interfone e deixar o leite no portão.
Ele não espera que eu vá buscar.
Assim, é esses sonhos.
Vêm, e se vão num piscar de olhos.
Tudo se caminha, rasteja e saltita, na minha vida. Algumas coisas estão muito bem, obrigado.
Mas em contra-ponto, sinto uma saudade, uma impressão de que tem alguma coisa errada.
A saudade dos tempos antigos. Da época do nada, quando se tinha tudo.
E agora, do tudo, quando nada se tem.
Eu ainda acho.
Deveria ter gritado, não o leiteiro, mas os meus sonhos.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

É bem estranho. Essa sensação morta dentro de mim.Ontem, o dia foi meio carregado. Macabro. Os rostos se multiplicam. As faces, enganam.Alegrias. Medos. Agonias. Assim, tá sendo o meu viver. Estoura dentro de mim, como a rosa de Hiroshima, destrói tudo. Me restaura. Me constrói.Vai mudando, e me fazendo ver, por vários ângulos, o que é realmente a vida. Medos. Ainda não sinalizou sinais de cansaço e de adeus. Apenas, aqui. Ao meu lado, juntos de mãos dadas pelos caminhos, nos quais as minhas pernas nos conduzem. Agonias. Sufocam. Apertam. Arrebetam meu peito. A sensação de estrangulamento é intensa. Não há exageros.Vai apertando. Apertando. Até transbordar. E lágrimas. Elas estão com a mania de 'limpeza' do meu rosto. Todo instante, imaginam que há sujeira. E rolam.Vão limpando tudo novamente. Menos aquela sensação.Que nunca sai. Nunca permanece de todo. Fica ironizando aquilo que eu chamo de felicidade.

domingo, 23 de agosto de 2009

O amor é um barco que aos poucos vai afundando.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Eu não fiz nada. Não que eu me lembre.
Então porque a sensação de vazio, medo, e agonia ainda estão aqui?
Perder o sono é normal, mas ter medo disso, medo do que pensar e medo até de abrir os olhos, não é normal. Não pra mim, que sempre desmaiava ao invés de dormir, não pra mim, que adorava contemplar o teto da minha casa, ali, da minha cama.
Tá tudo tão diferente. As músicas não tem mais o gosto docê de antes, as palavras estão confusas e o sorriro foi subistítuido por uma espécia de 'tanto faz'. Do tipo, hoje tem que sorrir, ou hoje não há necessidade.
Estranho. Mudanças.
E os dias.
Aquele dia em que você só quer ficar em casa, dormir e esperar que as horas voem, ao invés de se arrastarem. Aquele dia que é melhor você nem sair na porta. Aquele dia em que as palavras te dominam, e que o cérebro não acompanha o coração e a razão.
Razão. Ah, a razão.
Razão de quê, pra quê e porquê?
Aqui. As palavras começam a ficarem sem sentido. Sem objetivo.
Tentar transcrever para o português as emoções nunca foi meu forte. E não vai ser agora que vai ser.
Que o vazio seja preenchido. Que o medo tenha medo de si mesmo e desapareça. Que que a agonia não sufoque mais sem motivos. E que a solidão balance o lenço branco da despedida, e que não retorne, assim como meu coração fez um dia.

domingo, 16 de agosto de 2009

Se não fosse tão difícil assim te esquecer, não teria sido amor. Dói, mas eu ainda te amo.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A vida é bem sacana. Isso não é novidade. Mas, precisava ser sacana 'tantas' vezes assim?Eu raramente entro no meu blog em casa, só nos finais de semana mesmo. Mas ontem, não sei o que me deu e eu entrei. Não deveria, mas entrei. E quando eu vi que havia um comentário, coisa que nunca tem, já me gelei. Isso era só o começo.Começo de recordações que estavam escondidas. Pelo menos era o que eu achava. Anônimo. Isso é o pior.Porque o infeliz que me escreveu aquilo não se identificou? Talvez, porque fosse pior se eu soubesse.Meu coração me diz que foi você. E tomara que ele esteja enganado, porque o frio na barriga voltou. Bem agressivo, diga-se de passagem. Se foi você quem escreveu aquilo. Qual o objetivo? Você já não me pediu pra te esquecer? Pra tocar a minha vida? É o que eu tô fazendo, pelo menos tentando fazer...Deve ser loucura da minha cabeça. As vezes nem foi você. E é isso que eu quero. Quero mais isso, do que saber quem escreveu.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

''Hoje eu acordei com vontade de dar um abraço no meu vizinho mal humorado, dar duas piroletas daquelas tipo estrelinhas e gritar ao invés de cantar a minha música preferida. De planejar meu final de semana, ainda um pouco distante, de limpar a minha casa do meu jeito. De arrumar o meu desarrumado.'' 12/08/2009

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Se aquelas palavras foram pra mim...

Deu até um nó na garganta, mas me fez tão bem! De verdade.
Meu maior medo, eu acho, não era o de ficar sem você, ou de não poder te amar como eu realmente queria. O meu maior medo, era de mágoas, rancor e recentimentos. Medo de não ter significado nada em sua vida, como eu ainda acho que é.
Mas, realmente me fez bem ler aquelas suas palavras. E pela primeira vez, desde que terminamos, eu chorei de felicidade. Felicidade por saber que você não mudou. Que continuará sendo o mesmo.
Isso diminui a dor, pode ter certeza.
''Desencana pequeno, parte pra outra e boa sorte 8)''.
Nunca imaginei que levar um fora desses fosse me fazer tão bem.
Faço minhas as suas palavras. Eu apenas quero que você fique bem.

sábado, 8 de agosto de 2009

Demorei para esquecer
Demorei para encontrar
Um lugar onde você não me machucasse mais
E guardei um pouco
Porque o tempo é mercúrio-cromo
E tempo é tudo que somos! Legião Urbana - La Nuova Gioventú.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Porque será que quando a gente acha que tá se recuperando de um fim de relacionamento, tudo volta com mais força?
É assim.
Pensei que você já estivesse habitando num canto escuro da minha memória, um canto onde nada é lembrado, mas não lá vem você me atazanar em sonhos, pensamentos, e até nas músicas.
É castigo só pode. Dá pra sair de dentro de mim? Desabitar meu coração?
Você, tem que se decidir; ou me ama de uma vez e fica comigo ou me desgrace logo, me mate de uma vez, e não aos pouquinhos como tá fazendo, me deixando no silêncio.
Eu te amo. Eu te odeio. Eu te quero. Eu preciso de você, resta saber se é perto ou longe. Escolho aquele que me fará mais feliz, e você já sabe qual é!

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

''Eu tenho cara de quê? Mágico de OZ? Você precisa de um cérebro? Precisa de um coração?Pode vir. Pegue o meu. Leve tudo o que tenho.'' Jacob Black

domingo, 2 de agosto de 2009

"Quem se senta no fundo do poço para contemplar o céu, há de achá-lo pequeno." (Hom Yu).

sábado, 1 de agosto de 2009

Eu tentei, mesmo que eu não devesse eu tentei, tentei de todas as formas te mostrar o quanto eu ainda te amo, e que eu queria que desse certo, mas você não quis. Não me quis. Tentou de todas as formas me magoar, me destruir, me fazer sentir ódio, mas foi tudo em vão, porque você sabe tão bem quanto eu que esse não é você, não aquela pessoa que dizia que me amava, que dizia que voltaria, que me amaria de verdade, que me chamava de princípe. Quem sabe você não esteja coberto de razão, quando diz que voltar vai ser bom pro seu ego? Quem sabe aquela sua imagem desapareça da minha cabeça, aquela imagem, de você indo embora, com aquela camiseta branca, all star, jeans e o mais lindo de todos os sorrisos, olhar que brilhava, o abraço do qual eu nunca queria me libertar, a melhor sensação. Talvez eu seja mesmo um fresco, como você insinuou, e talvez não. Talvez eu queira só te amar, e você não quer, por orgulho, por medo de voltar, por que eu terminei, porque eu tava cansado de ser sua segunda opção. Cansado de amar por nós dois.
Maldita seja a hora que eu conversei com você, ontem. Eu sou um escroto mesmo, mesmo não sabendo se ao certo você voltaria eu fui te procurar, me humilhar, rastejar, pedir desculpas. Heeeey, desculpar pelo o quê? Por querer sua atenção, por te amar de mais, quando você não demonstrava mais isso. Não, eu não quero julgar o que você sentiu um dia por mim, além dessa mágoa aí dentro do seu peito.
Eu cansei de amar sem objetivo.
Tudo que eu queria era ser seu porto seguro, seu amigo, seu amor, seu amante, seu namorado. Sábio ditado que diz que querer não é poder. Ele soube traduzir tudo.
E o destino, mais uma vez dilacerou meu peito, colocando aquela faca que, antes tava na frente do meu peito, com toda força, no local onde um dia batia um coração. Aquele que batia por você, que foi só por você que ele realmente chamou, gritou, sorriu e chorou por todos esses meses. Mas, você prefere me esquecer, me magoar. Eu prefiro te amar. Tentar mais uma vez te fazer feliz.
Mas eu vou estar aqui com os braços e peito abertos esperando você preencher esse vazio, e fazer ressurgir meu coração, que hoje já não bate mais. Na sua balança vinte dias de separação é mais forte que seis meses de amor.
Pode ser, e vai ser se eu não ficar com você, que eu me recupere, e seja feliz. Como mesmo disse o Dré, ''Deus fecha a porta, mas deixa a janela aberta, com uma linda vista pro jardim''.


"A diferença é que no meu conto, ninguém fica com ninguém. Acredite isso machuca." Kely N. Micheloni.