segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Como se eu não pertencesse ao que vivo agora.
Como se eu não estivesse dentro de mim, e apenas vagasse num corpo diferente do que minh'alma realmente pertencia.
Gametas errados.
Sonhos distantes.
Como se eu fosse um alguém que eu não queria ser, que eu detestasse.
Como se apenas eu não fosse eu.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Sobre os morangos ora mofados

Terminei hoje de ler um livro que há muito tempo eu gostaria de ter lido, mas por falta do produto em mercado e a preguiça do não-conseguir-ler-no-computador-sem-acessar-outras-coisas, não havia tido antes a oportunidade  de tê-lo sequer começado. O fato é que eu o li. Li, reli páginas, histórias, parágrafos e marquei cada linha com a qual eu me identificava. Achei incrível e até desconfiei que ele havia escrito cada frase pra mim, devido ao nível de compatibilidade das frases com o meu eu interior. Diante de tudo o que aconteceu durante os dias em que eu o li, resolvi citar a seguinte parte:
 
"Meus dias são sempre como uma véspera de partida. Movimento-me entre as pontas como quem sabe que daqui a pouco já não vai estar presente. As malas estão prontas, as despedidas foram feitas. Caminhando de um lado para outro na plataforma da estação, só me resta olhar as coisas lerdo e torvo, sem nenhuma emoção, nenhuma vontade de ficar. As janelas abrem para fora, os bancos parecem-se aos bancos e os vasos foram feitos para se colocar flores em seu oco. As coisas todas se parecem a si próprias. Nada modificará o estar das coisas no mundo, e a minha partida ontem, hoje ou amanhã, não mudará coisa alguma. Cada coisa se parece exatamente com cada coisa que ela é. Assim eu próprio, me parecendo a mim mesmo, de um lado para outro, entre cigarros sem sabor, jornais sangrentos e a certeza de que o único fato que poderia deter minha partida seria a tua aceitação deste convite: não queres me ajudar a matá-lo?"


Pode alguém se identificar tanto com um livro assim?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A única coisa pior do que perder um sonho, é vê-lo ser realizado por outro alguém.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

"Uma pessoa olhando para um celular que não toca - não há cena mais idiota. Os celulares foram justamente inventados para que ninguém precise mais ficar aguardando uma ligação ao lado do telefone." Fernanda Young.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Karyne, Eu, Kely e Bruno na virada do ano em Terra Boa.