terça-feira, 29 de setembro de 2009

''É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas! Do contrário, quem virá visitar-me? Tu estarás longe... Quanto aos bichos grandes, não tenho medo deles. Eu tenho as minhas garras.
E ela mostrava ingenuamente seus quatros espinhos.'' Antoine de Sant-Exupéry.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

We’re just lonely hearts looking for better days!

sábado, 19 de setembro de 2009

"O eco de antigas palavras. Fragmentos de cartas, poemas. Mentiras, retratos. Vestígios de estranha civilização. "

Nunca disseram ao menino da ansiedade, que ele sofreria. Muito menos, sobre sua língua grande, vermelha e venenosa.
Nunca disseram, ou mesmo ensinaram, que tudo tem seu tempo. Ou não.
A vontade sempre foi sua inimiga. Suas decisões sempre tendiam a seu favor, com uma pitada de cólera. Suas decisões eram, ou talvez ainda sejam, medíocres. Rídiculas.
O tal menino, fez de tudo. E tudo foi em vão.
Tentou. Sorriu. E descobriu-se (ou ainda não).
E no final não decifrou nada. Nada que tenha sido válido pra vida. Nada que tenha sido válido a ninguém.
Não agora. Não nessa vida.
E depois de tudo, quando a tampa da vida se fechou. Quando os algodões o impediam de sentir o seu perfume e as flores não tinham mais aroma nem alegria. Aí sim, ele entendeu que não deveria ter sido daquela forma, e que agora não adiantava mais, já era tarde. A ansiedade, aquela mesma que havia lhe imprestado seu sentido, o matou. Pouco a pouco. Uma gota de veneno ao dia, dizia a receita médica.
E agora as pálpebras não têm mais forças. Dormiram.

terça-feira, 15 de setembro de 2009


Quando a solidão doeu em mim, quando meu passado não passou por mim, quando eu não soube compreender a vida, tu vieste compreender por mim.
Quando os meus olhos não podiam ver, tua mão segura me ajudou a andar, quando eu não tinha mais amor no peito, teu amor me ajudou a amar.
Quando o meu sonho vi desmoronarme trouxeste outros pra recomeçar, quando me esqueci que era alguém na vida, teu amor veio me relembrar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

13 de setembro de 2009 às 22:13

Imaginei esse momento por vários dias, meses... Todos de formas diferentes.
Uns bons. Outros, nem tão bons assim.
Mas, o inevitável sempre acontece. E embora minha vida, seja um misto de loucuras e aberrações, o que tinha quer ser escrito (ou lido), aconteceu.
Foi mais ou menos assim.
Hora de dormir. Desligar tudo, e deitar.
Não antes de dizer àqueles que merecem, um 'tchau', um eu te amo verdadeiro (para o caso de eu não mais acordar). E ele. O tempo. Ele nem me deixou dizer tais palavras, e outras vieram correndo me amedrontar.

Ela: eu tô lendo!
Ele: o quê?
Ela: desculpa, mas eu precisava ler.

De súbito. Os olhos se arregalaram, a pressão deve ter caído e subido, ao mesmo tempo. Deve ter havido uma mutação em minha face, diversos tipo de coloração invadiram meu corpo. Quase uma mutação genética. E como sempre, as lágrimas, vieram. Não correndo, apenas rolando!
E agora, José!?
O que fazer, quando sua vida está nos olhos de quem te ama e te conhece (ou pelo menos deveria), de quem é a sua vida?
Não deu pra fazer nada. Fiquei mudo.
Em transe. Por uns dez minutos, no mínimo.
Ninguém era capaz de me mover. De me fazer pensar.
Até a maneira como se respira e pensa eu esqueci, quem dirá eu conseguisse fazê-los simultaneamente.
Um novo, e agora José? O que eu digo pra ela?
Eu não sabia, mas eu também precisava dizer algumas palavras.


Ele: não, você não estragou nada.
Ela: eu amo você tá? Eu nunca vou te abandonar.
Ele: deixa-me buscar o ar. Eu não queria que fosse assim, dessa forma. Nem com essa palavras, não deveria ter colocado em palavras aquilo que é visível até ao cego. Mas já foi.
Silêncio.
Ele: ''em cada passo que eu der, em cada estrada que eu trilhar todo caminho que escolher sua mão me guiará!''
Ela: "amigos pra sempre, para sempre amigos sim, se Deus quiser!"


Só sorrisos e palavras não seriam capazes de agradecer à quem nunca me abandona. Só palavras não mudam o mundo.
Foi bom assim, eu sei que foi.
Pode ser que por agora não seja bom, mas lá na frente tudo vai se esclarecer.
Nada pra mim, é imediato, sempre tenho que esperar. E agora, não seria diferente.
As letras vão surgindo aqui, nessa imensa tela branca, com um De, e uma Para, mas eu não sei se é a hora certa, de voltar à redigir.
Queria esperar seus olhos. Eles me diriam muito mais coisas que as palavras.
Talvez eu nem tenha mais coragem. Quem sabe?

É, quem sabe!?

sábado, 12 de setembro de 2009

''Chega uma hora que a realidade te espreme num canto, te dá um tapa na cara e te pergunta: o que é que você está fazendo aqui?''

Li isso em algum lugar outro dia, e me fez pensar e repensar em um monte de coisas.
Essa semana foi tudo meio no susto, provas, trabalhos, alguns sorrisos escondidos e outros descarados. Tudo usando o 'alguns', não que isso seja ruim, mas é que eu nunca fui do tipo de pessoa que gostasse de meios termos.
Comigo é:
Dentro ou fora.
Branco ou preto.
Terminar ou permanecer. (sem essa de 'tempo').
Sorrir ou chorar.
Nada pela metade.
Mas assim a gente vai levando.
Tô quase lá. Literalmente no limite da matemática, das pessoas...

Só hoje eu realmente entendo o que me disseram à alguns dias atrás.
Ela: Você dá nó até em pingo d'água.

domingo, 6 de setembro de 2009

Como seria bom se pudéssemos colocar a dor em um envelope e devolvê-lo ao remetente.

sábado, 5 de setembro de 2009

André is dying here! diz:
Sabe aquele dia, que você já acorda errado, que a vida, te dá um soco no estômago, e um chute nas costas?
Dessa forma. Um inferno. As notícias ruins me perseguem, e nada muda.
Eu tô bem cansado, sabe dessa 'vida', que de viva não tem nada, de viver em função do futuro. Sem ter retornos imediatos.
Tô vendo tudo, todas e alguns sumirem da minha vida, de formas já vistas, de formas ainda não vistas, e de formas que, concerteza, eu iria ver um dia.
André is dying here! diz:
Tá, pode ser que isso seja certo, normal ou coisas do tipo, destino. Mas, acontece que cansa. Até demais.
Fazer parte. Ou não. Ser feliz, e dividir felicidade. Ou não.
Essa porra de 'ou não', me cansa, estressa e irrita.