quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O aniversário da melhor amiga.

Contagem regressiva. Três. Dois. Um...

Três.
Foi ontem que eu estava pensando a mesma coisa: como expressar o inexpressável, como te dizer feliz aniversário de uma forma diferente.
Ontem dezoito. Hoje dezenove.
Como o tempo passa rápido, cara.
Já tem dezenove anos a nossa amizade (sem contar dentro da barriga, quando a gente pulava corda com o cordão umbilical, ok!?).
O sorriso, a lágrima, o bico.
Tudo isso e mais um pouco eu vivi com você.
A alegria por ganhar um presente, por conseguir convencer os pais a te deixarem sair. A felicidade de ser universitária, de lutar pelos seus sonhos, por conseguir vencer. As lágrimas por um amor não correspondido ou por algum romance que não deu certo. A raiva de não ter sido você. A fúria de não conseguir convencer. A felicidade pelo simples sorrir.
Assim, como o céu e o mar, você conheceu os dois extremos.
O sorrir e o chorar.
A menina da camiseta do baby e do cabelo encaracolado cresceu.
Trocou a vontade de ser a Mili, das Chiquititas, pela vontade de ser livre. Vontade de quebrar a cara (porque a gente sempre quebra, e isso ensina a viver!), de quebrar as correntes que te prendem, de ser livre.
Trocou o vestido de noiva das festas juninas, pelo vestido da vida, vestido esse que aos poucos vai se tornando leve, se ajustando ao formato do seu corpo.
O caminho está mais curto. A cada ano que se passa, ele está assim, a um palmo de nossos narizes. E mesmo assim, insistimos em querer o próximo. Nunca estamos contente com o que temos. Sempre queremos mais, e mais.
É bem engraçado, porque ano passado eu tava contando com você lá na Fecilcam, começando a ser a minha geógrafa, e agora no um ponto nove, eu tô aqui falando da menina universitária, da semi psicóloga.
Comemos, sorrimos, entristecemos, estudamos, dançamos, tiramos fotos, dividimos o mesmo sorriso a mesma lágrima e o mesmo medo, tudo isso e mais um pouco juntos. Como é bom conjulgar o verbo juntar com você.
No momento mais difícil foi seu apoio e seu sorriso que encontrei. Foi o sorriso, e as palavras mais dóceis que me ajudaram a prosseguir, a viver.
Já dizia Elis Regina: ''não quero lhe falar meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros...'', e eu, hoje, quero te dizer, que nenhum livro poderá conter, explicar o que eu sinto por você, nem Freud explicaria, pode perguntar lá na sua faculdade.
Amor? Não, amor seria pouco, o que eu sinto por você ainda não foi posto no dicionário. É mais.
É como o ar. Sem ele humano algum sobrevive. É acho que é isso.
Falta dois. Falta trinta e sete vírgula trinta e sete.

...

Dois.
Hoje quando estava andando nessa cidade (que por sinal é feia demais), buscando algo que te fizesse lembrar de mim. Fiquei imaginando como tudo passou voando. E voa mesmo, hein!?
Putaquepariu, ano que vem a gente vai fazer 2.0, mas calma, deixa isso pro ano que vem mesmo.
Vi várias cores, lugares, formatos e tamanhos, e nenhum chegou à um milésimo do que eu sinto por aquela menina que empurrava a comida toda para não comer.
Uns me fizeram lembrar da infância, outros do seu sorriso e outros de mim mesmo, confesso. Eu adoro, sapos.
Aliás, eu não concordo quando dizem que os princípes são sapos transformados, mas enfim, não é esse meu objetivo, ok!?
Pedi várias sugestões, peguei, apertei e abraçei vários, vários mesmo tudo isso em uma hora.
Uma hora é pouco tempo, ou muito. Pra quem sabe o que quer.
E, pelo menos agora e pra esse fim, eu sei o que eu quero.
Te ver sorrir e viver. Simples assim.
É incrível como agora, escrevendo eu me sinto tão perto de você, posso apostar o sorriso que você dará quando ler essas linhas aqui. Né!?
Enfim. Hoje é só.
Falta um. Falta oito vírgula sete. Falta você aqui comigo.
...

Um.
Acabou. A espera foi concluída. Ou não.
Falta eu te ver, te abraçar, te morder e rodopiar. Rum.
E eu vou fazer isso, espera só a senzala abrir as portas, e eu descer do caminhão que leva os escravos embora. Oi?
Enfim. Palavras seriam poucas pra expressar o que eu sinto enquanto eu preencho essas linhas invisíveis. Eu te amo tanto!
Feliz aniversário Kely Naiani Micheloni. Que tudo que há de melhor aconteça pra você, gata.
Falta. Não um, nem dois. Falta só clicar em enviar.
Cliquei.

Te amo piupa! ♥

sábado, 24 de outubro de 2009

@lostinmyonlife: Tenho medo, mas nada relacionado a bandidos e tiroteios. É um medo do incomum, do desconhecido, sei lá. Eu acho que sou feliz, mas vivo reclamando de tudo. Tenho uma familia que vive me criticando, vive me rastreando e vive pegando no meu pé. Uma família que me estressa demais as vezes, que me impede de voar, de quebrar a cara. De viver do meu jeito. Criaram para mim um futuro que eu não sei, se é o que eu quero viver. Sou bipolar no sentido mais amplo e certo da palavra. Posso chorar e sorrir por diversos fatores num mesmo dia, num mesmo momento. Odeio isso, mas não sei controlar. Quem não gostar, vai se fuder tá ligado?

sábado, 17 de outubro de 2009

Olá depressão, bom dia.
tudo bem?
ruum. Dá pra largar do meu pé, chulé.
Eu não aguento mais esse 'fogo' de ter que aguentar a mim mesmo. Isso estressa, desgasta.
A falta do que pensar me remete a princípios desfavoráveis, eu me odeio. O pior é que eu não tenho tempo pra isso, pelo contrário. Tá faltando tempo pra tudo, meu!
Hey, alguém me dá você? (B)
Ah, acho que isso é só encantamento, e nada mais. Uma hora vai passar, e eu vou me achar tão ridículo. rs!
Eu quero um amor, já tive vários eu sei, mas nenhum da forma como eu pensei que teria.: aqui perto de mim! Não nasci pra distância, somos opostos que se atraem (infelizmente!).
Eu nem sei porque eu tô dizendo isso, mas de uma certa forma, me conforta e tranquiliza. Acho que nasci, pra escrever minhas tristezas.
Tá, eu vou parar. Parei (ou não, rs).

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Bom dia, ou não! - lá vem o meu amigo 'ounão' me encher a paciência.
Acordei (quer dizer me acordaram), bem. Desejei o sábado mais que nunca. Quero que essa semana voe, mas eu acho que ela está com medo de altura, por isso vai se arrastando.
Hoje é uma típica semana infernal, daquelas em que a quinta-feira é decisiva. Isso.
O último trabalho com o tão temido professor de filosofia.
Ou vai, ou racha! Oh meu Pai, esse 'ounão' me persegue. Como diria a louquinha do colegial (velhos tempos): ''não me cutuca que eu não gosto''.
E pra completar, tipo uma cereja de bolo, daquelas bem amargas (sim, amargas!), uma prova de matemática valendo 9,0; isso mesmo NOVE, em que eu preciso tirar 7,3 (fácil né?), moleza. Se não fosse o fato de a prova ser de pesquisa (que a gente escolheu, duas opções prova de pesquisa valendo nove e uma lista valendo um, ou uma prova sem pesquisa valendo sete e uma lista valendo três!) e a professora soltar: "vocês nunca fizeram uma prova de pesquisa minha né?".
É, acho que cutucamos a onça com a vara curta. Qualé meu, alguém pica o pé em derivadas de ordens? Obrigado.

domingo, 11 de outubro de 2009

Essa noite eu tive um sonho. Bem estranho por sinal. Mais ou menos assim...
Um rosto, um tanto familiar, aparece do nada, me dá aquele sorriso e já me abraça. Não me deixa mais sair.
Aquele olhar me persegue em qualquer lugar que eu vá. É inevitável.
Meus olhos, e coração insistem em querê-lo perto. Mas não.
Outros olhares impedem. Até aí tudo bem, se não fosse o pequeno (?) detalhe de que essa pessoa, é um alguém que eu só conheço pela internet, mas que está bem próxima. Foi bem estranho.
Uma sensação incomum.
Sem contar que hoje, o meu eu-bipolar despertou mais forte que nunca.
Já chorei e dei risada. Fiquei com ódio e feliz. Desejei a morte e a vida. Falei e fiquei mudo.
Eu sou bem inconstante. Até demais. Eu gosto de ser assim, isso tira a previsibilidade que tantas pessoas têm.
Nos últimos tempos eu estive pensando muito, em coragem, felicidade, vida. Nunca me foi depositada muita coragem. Acho que na fila, lá no céu, quando foram distribuir a tal 'coragem', eu estava dormindo, ou estava entrando pela segunda vez na fila do desespero. Queria ter coragem pra mudar a minha vida. Um giro de 180º. Mas não. Eu tenho medo. Muito medo. Medo, não de mim, mas sim dos outros e dos seus pensamentos.
A felicidade ainda não me achou, talvez eu tenha passado o endereço errado à ela. Só isso.
A vida é vivida, sofrida e no meu caso, muito deprimida. Embora, as vezes eu ache que eu reclamo de barriga cheia. É, é isso.
Pronto. Não, quer dizer... ponto!

sábado, 3 de outubro de 2009

"Eu imagino Deus como a fonte de toda a energia que criou e mantém o equilíbrio do universo.
Vejo Deus na flor e na abelha que lhe suga o néctar para produzir o mel; e no pássaro que devora a abelha; e no homem que devora o pássaro, e no verme que devora o homem. Eu vejo Deus em cada estrela no céu, nas minhas noites nas pousadas, e nos olhos tristes de cada boi, ruminando na envernada. Só não consigo ver Deus no homem que devora o homem, e por isso acho que ainda tenho muito o que aprender nesses caminhos da vida..."

Texto extraído do Aúdio do Capítulo 194 da novela
Paraíso - Benedito Ruy Barbosa