sábado, 31 de julho de 2010

"Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo." Paulo Coelho em O diário de um Mago.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma criança que precisa de carinho. Um adolescente que precisa de proteção. Uma menina que precisa de paciência. Um povo que precisa de esperança. Uma família que precisa união. Um menino que precisa de sonhos. Depois de ver tanta coisa perdida, eu pedi a Deus: amor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dor e avesso.

E aqui estou eu tentando mais uma vez descrever esse sentimento que há tanto tempo me atormenta. Mas se ao menos eu soubesse algo sobre ele, ou ainda, o que isso me acrescentará, porque tudo que acontece nos acrescenta - pelo menos é o que dizem. Tenho tentado nos últimos dias, não focar em mim, nem no que realmente acho dos fatos que estão acontecendo. Os dias tem se passado tão rápido, meus sonhos tem ficado para trás, não por falta de tê-los ou de lutar por eles, mas talvez, por falta de arriscar. É incrível, porque eu nunca achei que chegaria a esse ponto, e ter que admitir que a minha vida está um verdadeiro caos, de pernas pro ar. Porque será que é tão difícil ver as coisas indo pro lado oposto àquele que você escolheu, e que acha que seria o melhor pra você, pra sua felicidade?
Porque a vida não é mais fácil? Tantas interrogações preenchem agora meu coração, que não sei nem mais como expressá-las. Tanta dúvida e eu ainda continuo seguindo o mesmo caminho. Vendo minhas esperanças despedaçadas e o destino selado. E nem ao menos posso fazer e ser o que sou. Tenho que continuar mascarando a minha vida, com sorrisos, com pessoas e com a vida que não é a certa pra mim, que não é a minha vida. Somente porque o que eu quero, ou o que talvez eu seja não tenha sido da forma correta como todos, inclusive eu, acharam que seria. É difícil porque você vê sua vida passando e as coisas continuando da mesma forma, mas não por não lutar, porque lutar eu luto diariamente, contra mim mesmo, contra o que vou me tornar, mas eu queria só que houvesse um significado. Uma mão. E mesmo depois de ter escrito tudo isso, eu fico aqui com esse sentimento ruim, de que eu não deveria reclamar, que eu não deveria ter escrito isso, porque talvez seja apenas uma fase, como todas as outras que eu já passei,  e que me acrescente pra me tornar o que realmente eu vá ser um dia
Mas o que eu posso ser? O sentimento de vazio aumenta a cada dia, e mesmo depois desses 380 dias, desde que terminamos continuo achando que éramos o certo, que ao poderíamos ser o certo. Mas, o que seria certo, quando não se sabe o que é? Talvez, seja só isso, a solidão e o medo de ficar sozinho me rondando. Talvez seja essa insegurança que tanto me aflinge, ou mesmo a minha auto-estima que tem estado tão baixa ultimamente. Talvez seja apenas eu, querendo encontrar algum motivo, sonho ou amor pra me agarrar e não afundar no próprio mundo de ilusões que criei pra mim mesmo. Talvez não seja nem os ‘talvez’ que me assombre, e sim as faces escuras de quem não sabe o que é, e que não tem paciência para viver. E depois de tudo isso, não consigo compreender um pouco desse eu, que não sei descrever. Tudo isso é reflexo de mim.
Enquanto o externo é sorriso, o avesso é mágoa, dor e solidão. Um avesso que nunca ninguém vê e nem entende, que me mostrará o que eu sou de fato, ou o que poderei me tornar. Afinal, se não sei quem sou, como poderei saber o que eu quero?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer NÃO dói." Cazuza.

domingo, 4 de julho de 2010

"Hoje vamos jogar uma pedra grande no lago e as ondulações vão chegar a lugares que você não imagina. (...) Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar." A Cabana - William P. Young