domingo, 15 de novembro de 2009

Mais um final de semana acabou, puta que pariu eu nem descansei. Melhor ainda, eu me cansei mais.
Tenho que ficar fazendo coisas pros outros e deixar as minhas de lado. Amanhã a semana começa novamente, e eu não estudei pra prova de geral II, que eu preciso gabaritar, não estudei pra matemática, que a prova é semana que vem. Não fiz nada. Nem as três lições do inglês que estão atrasadas eu consegui colocar em dia.
Uma grande parte disso tudo é culpa minha. Eu sei.

Sem contar que ter que aguentar uns dramas no domingo é demais. Puta que pariu, onde foram me jogar?
Não bastasse o sempre nada-pra-se-fazer, ainda tem os insuportáveis da família. Ah, tá. Ahan.
Meu cu e três cigarros soltos pra eles.
Cansado. Só isso.


Tá, terça-feira é dia de festa. Foi isso que me disseram hoje. Não encaro 1,9 como festa. comemorar o quê? O sarro da família tá fazendo mais um ano de palhaçada? Não obrigado ,meu bem, eu dispenso telefonemas, presentes, e abraços de pessoas que me criticam pelas costas.
Quero pessoas verdadeiras esse ano. Diferente de todos os outros, eu quero um feliz aniversário consciente do que estão me dizendo, aliás, ao invés de feliz aniversário, me dê um 'eu gosto de você, como você é', que já está de bom tamanho.
E por falar nisso, ontem eu vi uma entrevista da Ana Maria Braga, na Xuxa, que ela dizia: ''tô cansada de pessoas que falam de pessoas. Eu quero pessoas que falam de idéias''. E cara, eu concordo com ela. E concordo duas vezes. A segunda é quando ela disse que: ''Deus, já me ligou, mandou recados, bilhetes, tenho que escutá-lo, porque daqui a pouco ele virá até mim, pra ter uma conversa mais de perto, e eu acho que tá cedo''. Faço minha as palavras dela. Mas não quero recados, como ela teve, eu quero que venha até mim. E logo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Eu tenho algum tipo de problema, e isso não é nem novidade pra mim. Essa semana, que passou, confirmou ainda mais o que eu já imaginava: eu sou neurótico. Minha mãe diz que isso é alienação. E sinceramente? Eu acho que ela aprendeu essa palavra essa semana, porque no último feriado, ela repetiu 397 vezes.
Simplismente pelo fato de eu passar três dias tancafiado no meu quarto. É, a primeira vista pode ser meio estranho. Mas não é. O fato é que eu moro onde Judas perdeu a 'tal bota' direita, não tem uma festa, um nada. É pior que o deserto esse lugar.
Eu não gosto de morar aqui, nunca gostei. Como diz a Kelly: ''minha cota de morar aqui, já deu!''. E a minha também. Não tô sacrificando minha vida, meu sono, pra continuar com o pé enfiado nesse brejo aqui, não que eu esteja cuspindo pra cima, mas é que é tão difícil ver os outros felizes, tendo a vida que eu sempre sonhei, longe daqui. Não, não é inveja nem obceção. É vontade de crescer. Vontade de conquistar novos ares, de viver uma vida, e não viver a vida que meus pais querem pra mim. Se eles gostam de morar aqui, dessa forma, que sejam felizes. Felizes. Mas sem mim. Eu quero. Eu preciso. Eu vou conhecer a felicidade.
Ou não. É um risco (natural) a se correr.

domingo, 1 de novembro de 2009

Acho que o meu problema não é amor. Meu único problema é não poder ser quem eu sou. A vontade e a necessidade andam juntas, pra tudo dar certo só falta a coragem.