sábado, 6 de março de 2010

O não amar.

E então o mundo era o mais incrível para se viver. Para você!
Pode ficar com o sorriso, as coisas bonitas que me dizia e toda aquela babajada de sonhos e planos, para você, ou pra quem quiser acreditar no que você diz. Porque eu não acredito mais, na realidade, acho que lá no fundo, nunca acreditei.
Acabou...
Não me importarei mais com o fato de não estarmos juntos. Sei que daqui cinco minutos conhecerei alguém na rua ou na Internet, com quem casarei e terei dois filhos, e um cachorro, que quando morrer enterraremos no quintal, e no final de nossas vidas iremos para um asilo e morreremos por lá. Neste momento, eu gostaria muitas coisas, mas pra ser sincero, gostaria de encontrar com você na rua, na Internet, e dessa forma te mostrar que você não era a única pessoa que poderia me fazer feliz.
E de certa forma, não fez!

"E depois de muito sofrer com essa dor que na verdade nunca doeu, eu descobri que o que estava em meu peito, querendo penetrar meu coração, era um tal de amor. Chato e inconveniente como um vírus, ele queria me dominar. Mas aí, fui simples: não tomei antibióticos nem derivados, simplesmente decidi que em mim ele não existiria; e dito e feito! Fiz ele sumir em instantes." Antropocêntrico.

E dessa forma, enterrei o nosso (que era só meu) amor.

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