segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Foi mais ou menos assim: aperto no peito, vontade de chorar.
A garganta sufocou e eu percebi tudo o que poderíamos ter feito juntos.
E não fizemos.
E nunca mais faremos.
Por minha causa. Minha, só minha.
Minha irresponsabilidade.
Minha falta de paciência (que sempre me mata!).
Minha falta de sentimento (não por você!).Justificar
Minha falta de compreensão.
É bem estranho olhar pra trás, agora, e perceber que eu era um pouquinho feliz.
Um pouquinho.
Pouquinho só.
Do meu jeito, à minha maneira.
E que agora não sou mais.
Durante o pouco tempo que me sobra entre um 'tempo' e outro, eu pensei (até em voz alta).
Que eu gosto de você e não gosto.
As vezes eu acho que eu te amo, e que você é tudo pra mim. Mas, as vezes eu acho que eu não te amo porcaria nenhuma, o que eu amo é apenas a sua companhia e o fato de um dia você ter me amado. Só isso.
Eu tenho medo da solidão e do abandono repentino.
E com você isso nunca acontecia, mesmo tendo uma barreira de 400km.
Eu imagino umas coisas sem noção. Umas coisas sinistras e que nunca acontecerá comigo. Lógico que não. Nunca, não comigo.
Queria ter forças e coragem de enfrentar tudo e todos por nós.
De sair gritando aos quatro cantos que eu te amo, e que é com você que eu quero passar os dias sem fim.
Que eu quero que minha família (e a sua!) se exploda, e que me (nos) deixem em paz.
Que minha mãe me entenda e meu pai não me ofenda.
Quero chegar aí, e te dar dois bofetes daqueles bem doloridos na cara, e te morder até arrancar a sua orelha.
Só isso.
E depois, de mandar todo mundo ir se fuder, te abraçar e ficar assim com você por todo o dia, por todo o sempre.
Na nossa (só nossa, saco!?) grama verdinha, que eu tanto sonhei.
Eu acho que o seu sorriso nunca sairá da minha memória.

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