quarta-feira, 29 de julho de 2009

Tudo parecia que ia tomar o rumo certo, você pra lá, e eu pra cá, assim, seguindo a ordem natural das coisas no final de um relacionamento. E então mais uma vez, o destino quis (ou não), me destruir. Ontem quando conseguir entender o que aquelas letras todas juntinhas diziam, me faltou ar, borboletas enlouqecidas em meu estômago saltaram, ferozes, animais... lágrimas foram impossíveis de ser contidas, o frio de repente aumentou gradativamente, e embora seja inverno - ou pelo menos deveria ser -, eu congelei duas vezes mais, do que o normal, com notícias supreendentes.
Aquelas palavras, me dizendo que você poderá voltar pra cá, estudar aqui, perto de mim, tão perto de mim que até me dói. Porque se isso fosse a aguns dias atrás eu estaria agora irradiante de alegria, com sorriso até a nuca, mas não. Foi agora.
Quando todas as flores murcharam, quando todas as pétalas cairam ao chão, e as formigas as carregaram. Quando eu achava que encontraria alguém pra me fazer voltar a sorrir, quando novos rostos entrariam em minha vida, você surgiu. Não pude fazer nada, a não ser é claro, e como sempre, a chorar.
Falar. Imaginar.
Doeu, me fez bem, um misto de coisas boas e más. Sensações que se divergem da realidade da qual eu estou vivendo. Tentei te esquecer, e esperei que você tivesse feito, ou pelo menos tentando, a mesma coisa, mas não, até do combinado de terminar um olhando no olho do outro você lembrou. Um sorriso se esboçou na minha face, mas logo foi dilacerado pela realidade, que insiste em me dizer, que eu não fui feito para ser a metade da laranja de ninguém. É, e sempre será assim.
E será dessa forma que tudo se resolverá, na sexta-feira, quando mais uma vez, meu coração estará nas mãos de não sei quem, não sei onde. Talvez isso seja injusto e talvez não, talvez isso seja a vida, talvez isso seja finais de verdadeiros relacionamentos, e não apenas casos por acaso que surgiram na minha vida, quando eu pensava que amava.
Espero aqui, com a faca frente ao meu coração, esperando pelo último e talvez, certeiro, golpe. Aquele que acabe, ou aumente ainda mais o sofrimento.
Você foi um pedaço bom, na minha vida de tristezas, você me fez sorrir e imaginar que a vida um dia será boa comigo, você fez tanta coisa, e agora não pode fazer nada, nada pra te tirar de mim.
Antes fosse mágoa tudo isso que eu guardo por você, e a vida... aah, a vida dispensa comentários!

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