domingo, 26 de dezembro de 2010

Sobre pessoas maravilhosas "barra" família

Tudo parecia que ia se concretizar.
Vinte anos. Vinte Natais. Todos iguais.
As mesmas pessoas (com excessão da Heloyse), os mesmos tipos de presentes, os mesmos horários e comidas.
Estava rotineiro.
Até que chegaram, como haviam prometido.
Seria o começo da melhor tarde de Natal dos últimos tempos, e olha que não estou falando do Papai Noel não. Chegaram meus tios e minhas primas de São Paulo "barra" Minas Gerais "barra" futuro NZ. Nossa cara, há quanto tempo eu não as via, tá que a Nanda e meus tios eu vi em meados de setembro, mas a Lela, nossa nem consigo me lembrar quando foi a última vez que eu havia visto e ouvido aquela risada mais gostosa.
Copos de cerveja e um baralho de truco foram nosso maior elo ontem. Juntos Bruno, Tia Graça, Lela e eu jogamos algumas partidas de truco, e eu pra variar não ganhei nenhuma, mesmo quando as duplas foram modificadas, eu levava azar a qualquer pessoa que fosse (seria isso um indicador de sorte no amor!? Não né!). Demos muita risada, conversamos um pouco sobre a viajem da Nanda (que ficou só na coca cola) pra Nova Zelândia em fevereiro do próximo ano, sobre a vida da Lela em Viçosa e como é os dormitórios da universidade onde ela estuda (dormitórios esses que eu fiquei morrendo de vontade de conhecer, leia-se morar!). Rimos da forma como a Heloyse (novata da família) ria das graças da tia Graça, tiramos fotos da Marcela usando o sapatinho da Helô, e por fim jantamos.

 Cerveja e sapatinho de criança combinação perfeita.


 Lela com o sapatinho da Heloyse.

Não sei como descrever o quão bom foi tê-las visto, porque é como se fosse a realização de sei lá, um sonho talvez, porque uma coisa é você manter contado por Msn, Twitter, Facebook e essas coisas tecnológicas todas, outra é você poder tocar, ouvir. Queria que aquela tarde "barra" noite, durasse pra sempre, ou que talvez eu pudesse ir embora junto com eles, da forma como meu pai pediu pra elas me levarem, mas o fato é que eu não pude ir (por enquanto), e fiquei com um super aperto no coração quando tive que dar tchau. Deixá-las ali doeu mais que as mordidas dos borrachudos que nos picavam a todo instante. Foi como dizer adeus e não até logo, porque agora quando será que eu vou poder falar com elas novamente? Elas lá ,longe e eu aqui tão perto do nada. A distância é mesmo sacana, separa pessoas que deveriam estar juntas, porque sim, nós devíamos ser vizinhos de apartamento, de quarto ou qualquer outra coisa que nos deixasse próximos o suficiente pra ouvir risadas, falar merda juntos e tomar aqueles porres que todo estudante universitário deseja de tomar.
Depois de muito rir e sacanear o meu tio, chegou a hora de despedir-se. Dei tchaus aos meus tios que tanto me orgulham por serem determinados e guerreiros (cara a tia Graça tá na terceira pós graduação, tá entendendo!?), ouvi a tia me chamar pra ir pra lá, como em todas as vezes, e eu ter que dizer que dependo de férias do escritório, também como todas as vezes. Dei um até logo pro tio. Me despedi da Nanda desejando uma ótima viajem, e votos de que tudo dará certo, por que vai dar, pra ela na NZ, já que provavelmente não nos veremos mais antes dela embarcar pro outro lado do mundo, e dei tchau pra coisa mais linda e risonha que eu já conheci, vulgo Lela, doeu porque ela levou meu humor e sorriso do Natal embora, já que o que me deixou foi apenas uma lacuna, saudade.
Às vezes é mais díficil dizer tchau do que imaginamos né.
Mas foi tudo muito lindo e legal. Dias como esse ficam na memória da gente pra sempre.
Até breve família ♥

P.S.: Lela, quando a campainha tocar e não estiver esperando ninguém. Você já sabe né?
P.S.²: Amo todos vocês.

4 comentários:

  1. Eu espero tanto tempo pra te ver e passa tão rápido e quando eu vou embora eu sempre deixo um pedaço enorme de mim com você. Eu queria poder medir pra te dizer o quão difícil é te dar tchau, André. A falta que você me faz é difícil de explicar e eu te quero um bem tão grande que não cabe dentro de mim.

    Eu te prometo fazer o possível e o impossível pra ir te ver de novo o mais rápido possível, porque sinceramente quando eu te encontro e fico do seu lado durante 5 minutos é que eu me dou conta do tanto que é ruim ficar sem você o resto dos outros minutos.

    Eu te amo grandão! :******

    Lela

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  2. Que fofo!
    Amei!

    Agora que seu pai liberou, pode fazer as malas e mudar pra cá! hahahahhaa.

    Beijos!

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  3. Lela: não precisa chorar não porque eu vou sempre estar aqui, aí ou onde quer que você esteja. Sempre estaremos juntos, e saiba que eu te amo muito, muito mesmo.

    Nanda: as malas é o de menos. O que realmente me falta é coragem pra largar tudo e me encontrar. Mas obrigado mesmo de coração pelas suas palavras de incentivo, (muita) crítica, amizade. Amo você.

    Ju Amor Vó: precisamos sempre liberar esses sentimentos que fica preso dentro de nós. Libero dessa forma e agradeço muito por ter lido tá? Um grande beijo.

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