sábado, 3 de abril de 2010

Alguma anotação sobre o fim de nós.

Há quanto tempo eu não escrevo nada sobre você? Há quanto tempo, não penso mais em você? Meses, semanas, dias, horas... não sei. Não sei nem mais o que éramos, quem dirá a frequência em que penso em você. É engraçado, porque há alguns meses atrás eu não saberia o que seria de mim sem suas palavras, abraços, sua voz e suas falsas promessas. Hoje, meses depois de tê-lo perdido, vejo que não éramos as metades da laranja que achávamos que éramos. Éramos apenas dois solitários em busca de algum carinho, alguma atenção. Éramos dois sonhadores... não somos mais.
Fomos uma vida durante algum tempo. Hoje afirmo: realmente eu te esqueci. Doeu, machucou, demorou, mas eu te esqueci, e agora, depois de ter desperdiçado tantas lágrimas, eu vejo que o tempo sempre cura. É uma cura lenta, vagarosa, desoladora, mas é uma cura, afinal. E como todas as curas, ela só faz bem; restaura. E foi o que essa cura, essa abstinência das suas palavras me fizeram: bem. Demorou mais eu me restaurei, e quem sabe eu não esteja pronto pra outro ataque!? Sem mais palavras...
Sem mais você na minha vida.
And If I let myself go I'm the only one to blame!

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