sábado, 21 de agosto de 2010

"Is it too late to remind you how we were?
But not our last days of silence, screaming, blur ...
Most of what I remember makes me sure
I should have stopped you from walking out the door
You could be happy, I hope you are
You made me happier than I'd been by far"

Snow Patrol.

domingo, 15 de agosto de 2010

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém." Caio F. Abreu. Jornalista, escritor, dramaturgo.

domingo, 1 de agosto de 2010

Uma (confusa) nota das últimas semanas.

Domingo, o dia em que começa tudo. Especialmente hoje o mês, a volta às aulas, último dia de férias, o início da semana e da rotina.
Procurando alguma coisa pra ler, ou talvez apenas algumas fotos pra invejar, me deparei com algo referente ao fim das férias. Triste, mas esses quinze dias (não querendo, mas já usando clichês) "voaram". Amanhã tudo será igual novamente, as aulas, pessoas, horários e lanches. Tudo naquela sintonia que tanto me irrita.
E o que conclui dessas férias? Que família é alguma coisa complexa e inexplicável, que não importa ou o que você faça, pra alguns simplismente não é nada. Tentei continuar com o foco da formatura e estudar, mas não foi o suficiente pra me fazer entender a matéria da prova de quarta-feira, nem do trabalho pra próxima semana. E o que me revolta não é ter tudo isso pra fazer, ou uma rotina acadêmica estranha, o que me revolta é a minha falta de foco, de determinação. Fico pensando porquê, ao invés de estar contando tudo isso, eu não estou debruçado sobre aquelas apostilas e calculadoras aprendendo a matéria? É imbecil fazer perguntas quando a resposta vem logo em seguida, mas saí assim, sem querer. O porque de tudo isso, é claro, é a minha acomodação com o mundo, como o meu mundo em especial. É óbvio que twitter, blog e MSN é mais interessante que os trabalhos da faculdade, mas embora alguns sobreviva disso, e nada contra quem o faça, eu não vou sobreviver e ser aprovado no exame de suficiência da faculdade, continuando a dedicar a maior parte do meu final de semana a isso.
Mas, podem me dizer, que é a minha vida que está passando, e eu apenas jogado por sobre os livros, eu não ligo. Estou acostumado a ter que viver com o corpo no presente e a cabeça no futuro.
Não vou ligar, sobretudo, se me disserem que estou tendo crise de meia idade na juventude, ou que envelheci precocemente. Não vou ligar, talvez porque seja a verdade. Por que nessas férias eu queria ter encontrado um amor, um novo sentido pra mim, ânimo, e nada encontrei senão noite absurdamente longas de sono.
E agora fico procurando dentro da minha cabeça um modo de acabar com todo esse desabafo sem coerência alguma, um modo de me concentrar e voltar pra minha realidade, porque amanhã o despertador tocará às sete da manhã, o dia será longo e corrido e o despertador será programado, e desligado à meia noite.

sábado, 31 de julho de 2010

"Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo." Paulo Coelho em O diário de um Mago.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma criança que precisa de carinho. Um adolescente que precisa de proteção. Uma menina que precisa de paciência. Um povo que precisa de esperança. Uma família que precisa união. Um menino que precisa de sonhos. Depois de ver tanta coisa perdida, eu pedi a Deus: amor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dor e avesso.

E aqui estou eu tentando mais uma vez descrever esse sentimento que há tanto tempo me atormenta. Mas se ao menos eu soubesse algo sobre ele, ou ainda, o que isso me acrescentará, porque tudo que acontece nos acrescenta - pelo menos é o que dizem. Tenho tentado nos últimos dias, não focar em mim, nem no que realmente acho dos fatos que estão acontecendo. Os dias tem se passado tão rápido, meus sonhos tem ficado para trás, não por falta de tê-los ou de lutar por eles, mas talvez, por falta de arriscar. É incrível, porque eu nunca achei que chegaria a esse ponto, e ter que admitir que a minha vida está um verdadeiro caos, de pernas pro ar. Porque será que é tão difícil ver as coisas indo pro lado oposto àquele que você escolheu, e que acha que seria o melhor pra você, pra sua felicidade?
Porque a vida não é mais fácil? Tantas interrogações preenchem agora meu coração, que não sei nem mais como expressá-las. Tanta dúvida e eu ainda continuo seguindo o mesmo caminho. Vendo minhas esperanças despedaçadas e o destino selado. E nem ao menos posso fazer e ser o que sou. Tenho que continuar mascarando a minha vida, com sorrisos, com pessoas e com a vida que não é a certa pra mim, que não é a minha vida. Somente porque o que eu quero, ou o que talvez eu seja não tenha sido da forma correta como todos, inclusive eu, acharam que seria. É difícil porque você vê sua vida passando e as coisas continuando da mesma forma, mas não por não lutar, porque lutar eu luto diariamente, contra mim mesmo, contra o que vou me tornar, mas eu queria só que houvesse um significado. Uma mão. E mesmo depois de ter escrito tudo isso, eu fico aqui com esse sentimento ruim, de que eu não deveria reclamar, que eu não deveria ter escrito isso, porque talvez seja apenas uma fase, como todas as outras que eu já passei,  e que me acrescente pra me tornar o que realmente eu vá ser um dia
Mas o que eu posso ser? O sentimento de vazio aumenta a cada dia, e mesmo depois desses 380 dias, desde que terminamos continuo achando que éramos o certo, que ao poderíamos ser o certo. Mas, o que seria certo, quando não se sabe o que é? Talvez, seja só isso, a solidão e o medo de ficar sozinho me rondando. Talvez seja essa insegurança que tanto me aflinge, ou mesmo a minha auto-estima que tem estado tão baixa ultimamente. Talvez seja apenas eu, querendo encontrar algum motivo, sonho ou amor pra me agarrar e não afundar no próprio mundo de ilusões que criei pra mim mesmo. Talvez não seja nem os ‘talvez’ que me assombre, e sim as faces escuras de quem não sabe o que é, e que não tem paciência para viver. E depois de tudo isso, não consigo compreender um pouco desse eu, que não sei descrever. Tudo isso é reflexo de mim.
Enquanto o externo é sorriso, o avesso é mágoa, dor e solidão. Um avesso que nunca ninguém vê e nem entende, que me mostrará o que eu sou de fato, ou o que poderei me tornar. Afinal, se não sei quem sou, como poderei saber o que eu quero?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

"O amor é o ridículo da vida. A gente procura nele uma pureza impossível, uma pureza que está sempre se pondo. A vida veio e me levou com ela. Sorte é se abandonar e aceitar essa vaga ideia de paraiso que nos persegue, bonita e breve, como borboletas que só vivem 24 horas. Morrer NÃO dói." Cazuza.

domingo, 4 de julho de 2010

"Hoje vamos jogar uma pedra grande no lago e as ondulações vão chegar a lugares que você não imagina. (...) Jamais desconsidere a maravilha das suas lágrimas. Elas podem ser águas curativas e uma fonte de alegria. Algumas vezes são as melhores palavras que o coração pode falar." A Cabana - William P. Young

sábado, 26 de junho de 2010

Discurso


E aqui estou, cantando.
Um poeta é sempre irmão do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa.
Venho de longe e vou para longe:
mas procurei pelo chão os sinais do meu caminho
e não vi nada, porque as ervas cresceram e as serpentes
andaram.
Também procurei no céu a indicação de uma trajetória,
mas houve sempre muitas nuvens.
E suicidaram-se os operários de Babel.
Pois aqui estou, cantando.
Se eu nem sei onde estou,
como posso esperar que algum ouvido me escute?
Ah! Se eu nem sei quem sou,
como posso esperar que venha alguém gostar de mim?

 Cecília Meireles

domingo, 20 de junho de 2010

Two days and a same feeling.

UM ...

Vontades
Deu vontade de falar e eu vou falando tá!?
Tô com vontade de ficar em casa sentado na cama olhando o nada.
Vontade de falar pra todo mundo o que realmente sou, penso e gosto.
Vontade de dar um ponta-pé inicial, no quesito mudanças.
Vontade de ter coragem (onde encontro?)
Vontade de pegar aquele gigantesco livro de psicologia que eu reservei na faculdade e terminar meu trabalho, porque me empolguei demais com essa matéria.
Vontade de não fazer nada.
Só olhar.
E esperar a oportunidade e a certeza de um futuro melhor, bater na minha porta. Tenho que ficar atendo, já que dizem que ela só bate uma vez só.
Não posso perdê-la, como fiz com a minha paz. 
 Date: Wed, 16 de Jun 2010 11:47:56

DOIS...
 
Vivendo do passado.
Hoje eu acordei e não quis acordar, como todo dia (vulgo, preguiça). Deu aquela vontade absurda de ficar dormindo o dia todo, sonhando com o mundo que julgo ser o 'mundo perfeito' pra mim.
Só ilusão.
Nenhum aproveito.
Alguma coisa no meu cérebro me lembrou que eu TENHO que acordar e tomar um banho pra começar minha rotina semanal. (Deixo aqui, meu registro de que às vezes eu odeio meu cérebro).
Pois bem.
Fui. Ou melhor, tomei coragem e fui.
Cheguei não sei como, e trabalhei até agora não sei como, mais ainda.
Não tenho absolutamente cabeça nenhuma pra nada.
Absolutamente.
Mas, não é muito o agora que está me infernizando, acho que é o fim do que era o fim já.
De reprente você vê sua vida no caminho que não é o que você quer, e tá eu não vou vir com a história do eu-odeio-o-meu-curso-e-quero-desistir porque disso você já sabe. E, vamos combinar, já tá até cansada de me ouvir falar né!?
Mas é que, sei lá.
Queria mudar.
No sentido mais amplo da palavra.
De cidade
De curso
De visual
De personalidade
De temperamento
De mim, afinal.
E nada disso é possível.
Queria ter:
Um amor.
Ser feliz.
Dar risada, expressando sinceridade, e não o sorriso só-para-agradar.
Ter novas perspectivas.
Me desprender dessa verdade, que não é conhecida.
Desse nó que a minha garganta insiste em criar, quando eu penso nisso.
Ou quando eu assisto ao episódio 16 de GG, e que incrivelmente eu sempre choro.
Ou quando vejo progresso, onde em mim só vejo retrocesso.
Ou.
Ou.
Ou.
OU NADA.
Um nada é bem melhor que a mentira de UM TUDO.
Eu acho.
O que eu acho, afinal?
Alguma coisa em mim me diz que há caraminholas na minha cabeça.
Afinal.
Sei lá, talvez o fim!?


"Quem não estiver contente com o presente, viva como eu, das saudades do passado." Manuel Bandeira
Date: Mon, 14 Jun 2010 15:23:34