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sábado, 2 de abril de 2011

Porque a indecisão de sentimentos faz morada em mim.

"O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem." João Guimarães Rosa.

"Porque eu sou do tamanho daquilo que sinto, que vejo e que faço, não do tamanho que as pessoas me enxergam." Carlos Drummond de Andrade.

"(...) se eu não posso ser, eu fico imaginando (...)" 

“Não existe nada tão comovente - nem mesmo atos de amor ou ódio - como a descoberta de que não se está sozinho.”

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Como se eu não pertencesse ao que vivo agora.
Como se eu não estivesse dentro de mim, e apenas vagasse num corpo diferente do que minh'alma realmente pertencia.
Gametas errados.
Sonhos distantes.
Como se eu fosse um alguém que eu não queria ser, que eu detestasse.
Como se apenas eu não fosse eu.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A única coisa pior do que perder um sonho, é vê-lo ser realizado por outro alguém.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dor e avesso.

E aqui estou eu tentando mais uma vez descrever esse sentimento que há tanto tempo me atormenta. Mas se ao menos eu soubesse algo sobre ele, ou ainda, o que isso me acrescentará, porque tudo que acontece nos acrescenta - pelo menos é o que dizem. Tenho tentado nos últimos dias, não focar em mim, nem no que realmente acho dos fatos que estão acontecendo. Os dias tem se passado tão rápido, meus sonhos tem ficado para trás, não por falta de tê-los ou de lutar por eles, mas talvez, por falta de arriscar. É incrível, porque eu nunca achei que chegaria a esse ponto, e ter que admitir que a minha vida está um verdadeiro caos, de pernas pro ar. Porque será que é tão difícil ver as coisas indo pro lado oposto àquele que você escolheu, e que acha que seria o melhor pra você, pra sua felicidade?
Porque a vida não é mais fácil? Tantas interrogações preenchem agora meu coração, que não sei nem mais como expressá-las. Tanta dúvida e eu ainda continuo seguindo o mesmo caminho. Vendo minhas esperanças despedaçadas e o destino selado. E nem ao menos posso fazer e ser o que sou. Tenho que continuar mascarando a minha vida, com sorrisos, com pessoas e com a vida que não é a certa pra mim, que não é a minha vida. Somente porque o que eu quero, ou o que talvez eu seja não tenha sido da forma correta como todos, inclusive eu, acharam que seria. É difícil porque você vê sua vida passando e as coisas continuando da mesma forma, mas não por não lutar, porque lutar eu luto diariamente, contra mim mesmo, contra o que vou me tornar, mas eu queria só que houvesse um significado. Uma mão. E mesmo depois de ter escrito tudo isso, eu fico aqui com esse sentimento ruim, de que eu não deveria reclamar, que eu não deveria ter escrito isso, porque talvez seja apenas uma fase, como todas as outras que eu já passei,  e que me acrescente pra me tornar o que realmente eu vá ser um dia
Mas o que eu posso ser? O sentimento de vazio aumenta a cada dia, e mesmo depois desses 380 dias, desde que terminamos continuo achando que éramos o certo, que ao poderíamos ser o certo. Mas, o que seria certo, quando não se sabe o que é? Talvez, seja só isso, a solidão e o medo de ficar sozinho me rondando. Talvez seja essa insegurança que tanto me aflinge, ou mesmo a minha auto-estima que tem estado tão baixa ultimamente. Talvez seja apenas eu, querendo encontrar algum motivo, sonho ou amor pra me agarrar e não afundar no próprio mundo de ilusões que criei pra mim mesmo. Talvez não seja nem os ‘talvez’ que me assombre, e sim as faces escuras de quem não sabe o que é, e que não tem paciência para viver. E depois de tudo isso, não consigo compreender um pouco desse eu, que não sei descrever. Tudo isso é reflexo de mim.
Enquanto o externo é sorriso, o avesso é mágoa, dor e solidão. Um avesso que nunca ninguém vê e nem entende, que me mostrará o que eu sou de fato, ou o que poderei me tornar. Afinal, se não sei quem sou, como poderei saber o que eu quero?

segunda-feira, 31 de maio de 2010

As tantas outras faces da vida.

Hoje não acordei humano.
Nem sequer sei se acordei ou se fui jogado de cabeça contra o chão áspero da vida.
São estranhas as sensações que percorrem meu corpo hoje, uma salada de sentimentos que vai de medo à solidão em instantes.
Sombras negras percorrem a alma que não tenho.
Desilusões insistem em se apresentar, mesmo que eu já saiba de cor e salteado, o quão triste e medonhas são as suas faces.
As piores faces.
As outras faces.
As minhas faces.
Da dor.
Do horror.
Do arrependimento e da impulsividade eloquente que a cada instante dilacera meu corpo com as múltiplas facadas da realidade.
Da minha realidade.
Só minha realidade.
Triste realidade, de faces obscuras e sombrias, de medos que gritam toda noite em meu sono, de dores físicas e psicológias. De incertezas que vão da mais minúscula dúvida à mais cruel falta de objetivos.
E como fazê-las passar sem ter que conhecer mais a fundo o quão perversa é a minha vida?
Mas, o que é a minha vida afinal?
Um amontoado de livros, sonhos ridículos e impossíveis, faculdade, trabalho, relacionamentos sem começar e nenhuma perspectiva de crescer não poderia ser considerado uma vida.
O que fiz da minha vida?
O que fiz de mim?
As piores escolhas, as mais dolorosas opções, o pior lado escuro.
Na balança dos sentimentos, os meus pesadelos somam mais que as minúsculas e impossíveis verdades que guardo dentro de mim, e que um dia gostaria que realmente se tornassem verdades, concretas verdades.
Não nessa vida.