terça-feira, 11 de janeiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
sexta-feira, 31 de dezembro de 2010
Para nunca mais dois mil e dez.
Há pouco mais de três horas pro final do ano, pensei em algumas coisas sobre o ano que agora se encerra, e me perdi em pensamentos fúteis. Conversando aqui em casa percebi que em 2010 eu não fiz nem um terço da metade de coisas que eu planejei no final do ano anterior ao que termina daqui a algumas horas. Hoje quando acordei pela manhã, uma das primeiras coisas que pensei foi em escrever metas e sonhos a serem realizados em 2011. Pensei em fazer uma lista do que eu gostaria que acontecesse no próximo ano, e depois de muito rascunhar, achei melhor não escrever nada. Todo ano faço uma lista de objetivos a serem alcançados, de sonhos a serem realizados e nunca dá em nada, por isso dessa vez eu resolvi mudar, decidi deixar em branco a página onde eu colocaria sonhos e metas pro mais novo irmão do calendário. Não quero compartilhar com ninguém – nem comigo mesmo – o que eu desejo pra minha vida em 2011.
Meus objetivos para o próximo ano
Mas, em contra partida, resolvi escrever algumas (poucas na realidade) linhas sobre o ano que se encerra há poucos instantes. Li e reli o que eu havia postado há exatos trezentos e sessenta e cinco dias atrás e tudo o que consegui foi um nó na garganta, porque percebi que não consegui realizar nem a metade do que eu havia planejado para esse ano que agora se finda, talvez por falta de ousadia (coisa que nunca tive e que sei que me prejudica substancialmente) ou por falta de oportunidade, tempo, apoio, vontade ou sei lá o quê. Nem mesmo o mais fácil dos desejos eu pude concluir, e é com muito muita angústia no peito que me despeço desse dois mil e dez, sem nem ao menos ter conseguido ler um livro por mês, não ter conseguido tatuar as estrelas que tanto desejei um dia, quem dirá ter conseguido coisas maiores, como ir embora pra Campo Mourão, passar em concursos públicos. Mas devo agradecer, eu sei, pelas – poucas – coisas boas que me aconteceram.
Ao 2010 hoje digo ‘adeus’, sem pena nenhuma. A mim só resta enumerar o que de mais relevante aconteceu nesse (normal) ano que se encerra.
Sorrisos:
· Primeira habilitação;
· Mais um ano vencido, e com mérito, na faculdade;
Frustrações:
· Permanência em casa;
· Por não ter sido ousado quando eu deveria;
· Por nem ao menos ter conseguido ser ‘eu’ de verdade;
· Por ter tido raiva de mim mesmo, quando eu deveria ter sido mais compreensivo com os fatores mundanos.
Ao 2011 apenas quero que saiba que estou aqui, pro que der e vier (leia-se clichê), venha até nós e viva, e quando for embora, por favor, nos dê motivos suficientes para que possamos sentir saudades, e dizer adeus com muita pena.
Ao 2011, um dois mil e ouse.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
Sobre livros que se tornam histórias de filmes
Ontem eu assisti o filme 'A última música' e não gostei muito. Talvez porque eu já tivesse lido o livro, que é maravilhoso por sinal, e sabia que o filme não dramatizaria nem a metade do que 'eu' julgava ser importante pro contexto e entendimento correto da história que o livro contava. Durante o desenrolar da história Steve, interpretado no filme por Greg Kinnear, em uma de suas cartas enviadas à Ronnie (Miley Cyrus) descreve o amor, achei interessante e por isso a transcrevo agora...
"O amor é frágil e as vezes a gente se descuida dele, a gente vai levando e fazendo o que pode, fica torcendo pra que essa coisinha frágil sobreviva contra todos os infortunos."
Ronnie e Steve
domingo, 26 de dezembro de 2010
Sobre pessoas maravilhosas "barra" família
Tudo parecia que ia se concretizar.
Vinte anos. Vinte Natais. Todos iguais.
As mesmas pessoas (com excessão da Heloyse), os mesmos tipos de presentes, os mesmos horários e comidas.
Estava rotineiro.
Até que chegaram, como haviam prometido.
Seria o começo da melhor tarde de Natal dos últimos tempos, e olha que não estou falando do Papai Noel não. Chegaram meus tios e minhas primas de São Paulo "barra" Minas Gerais "barra" futuro NZ. Nossa cara, há quanto tempo eu não as via, tá que a Nanda e meus tios eu vi em meados de setembro, mas a Lela, nossa nem consigo me lembrar quando foi a última vez que eu havia visto e ouvido aquela risada mais gostosa.
Copos de cerveja e um baralho de truco foram nosso maior elo ontem. Juntos Bruno, Tia Graça, Lela e eu jogamos algumas partidas de truco, e eu pra variar não ganhei nenhuma, mesmo quando as duplas foram modificadas, eu levava azar a qualquer pessoa que fosse (seria isso um indicador de sorte no amor!? Não né!). Demos muita risada, conversamos um pouco sobre a viajem da Nanda (que ficou só na coca cola) pra Nova Zelândia em fevereiro do próximo ano, sobre a vida da Lela em Viçosa e como é os dormitórios da universidade onde ela estuda (dormitórios esses que eu fiquei morrendo de vontade de conhecer, leia-se morar!). Rimos da forma como a Heloyse (novata da família) ria das graças da tia Graça, tiramos fotos da Marcela usando o sapatinho da Helô, e por fim jantamos.
Cerveja e sapatinho de criança combinação perfeita.
Lela com o sapatinho da Heloyse.
Não sei como descrever o quão bom foi tê-las visto, porque é como se fosse a realização de sei lá, um sonho talvez, porque uma coisa é você manter contado por Msn, Twitter, Facebook e essas coisas tecnológicas todas, outra é você poder tocar, ouvir. Queria que aquela tarde "barra" noite, durasse pra sempre, ou que talvez eu pudesse ir embora junto com eles, da forma como meu pai pediu pra elas me levarem, mas o fato é que eu não pude ir (por enquanto), e fiquei com um super aperto no coração quando tive que dar tchau. Deixá-las ali doeu mais que as mordidas dos borrachudos que nos picavam a todo instante. Foi como dizer adeus e não até logo, porque agora quando será que eu vou poder falar com elas novamente? Elas lá ,longe e eu aqui tão perto do nada. A distância é mesmo sacana, separa pessoas que deveriam estar juntas, porque sim, nós devíamos ser vizinhos de apartamento, de quarto ou qualquer outra coisa que nos deixasse próximos o suficiente pra ouvir risadas, falar merda juntos e tomar aqueles porres que todo estudante universitário deseja de tomar.
Depois de muito rir e sacanear o meu tio, chegou a hora de despedir-se. Dei tchaus aos meus tios que tanto me orgulham por serem determinados e guerreiros (cara a tia Graça tá na terceira pós graduação, tá entendendo!?), ouvi a tia me chamar pra ir pra lá, como em todas as vezes, e eu ter que dizer que dependo de férias do escritório, também como todas as vezes. Dei um até logo pro tio. Me despedi da Nanda desejando uma ótima viajem, e votos de que tudo dará certo, por que vai dar, pra ela na NZ, já que provavelmente não nos veremos mais antes dela embarcar pro outro lado do mundo, e dei tchau pra coisa mais linda e risonha que eu já conheci, vulgo Lela, doeu porque ela levou meu humor e sorriso do Natal embora, já que o que me deixou foi apenas uma lacuna, saudade.
Às vezes é mais díficil dizer tchau do que imaginamos né.
Mas foi tudo muito lindo e legal. Dias como esse ficam na memória da gente pra sempre.
Até breve família ♥
P.S.: Lela, quando a campainha tocar e não estiver esperando ninguém. Você já sabe né?
P.S.²: Amo todos vocês.
domingo, 7 de novembro de 2010
Outro extremo
"Yes, you are now. But that doesn’t mean you can’t reinvent yourself. You don’t need to be a counter for ever just because you chose it when you were 17 years old. Why should you pay with your hapiness for a mistake? Think about it and give yourself another chance! You deserve it! Love ya! <3"
It was really good to read that. Thanks Nanda!
Que então isso desapareça ...
"O mundo dá voltas, e a gente perdoa até sem querer.
Mas eu quis.
Achava que perdoar e esquecer eram sinônimos.
E agora quero de novo.
Ao menos não são antônimos.
Já chega de dois extremos negativos.
Quanto maior o ódio, foi amor maior.
Te perdoo se te esqueço.
Se te esqueço, te perdoo?
Preciso de algo que seja sinônimo de paz
E seja antônimo de tudo isso que não me deixa aqui, dormir, agora."
Juliana Mendonça.
sábado, 2 de outubro de 2010
Um grande (e real) nota sobre as eleições 2010.
Outro dia eu cheguei da faculdade e tinha uma revista em cima da minha escrivaninha entitulada de 'costura perfeita', deixada por minha mãe, achei graça porque o que contabilidade (curso que eu faço) tem a ver com costura (setor de trabalho da minha mãe), mas mesmo assim abri e vi que tinha uma orelha em uma determinada página, e lá continha um texto de opinião sobre as eleições, achei interessantíssimo e realista, por isso resolvi transcrevê-lo.
O que é Política Social e o que é Socialismo
"Linguisticamente esses dois termos parecem ter significado igual, mas são bem diferentes.
Política Social é algo que qualquer governante deve praticar, seja ele de esquerda, de centro ou de direita. Agora, socialismo é coisa só de socialista mesmo. De quem, embora se dizendo defensor, nunca criou um emprego em sua vida, e usa o trabalhador como trampolim para chegar ao poder. Daquelas pessoas que, em nome de uma política social, querem nos pregar um regime socialista.
Vamos dar um exemplo. Alguns acham que o governo Lula é socialista, outros acreditam que não é. Quem está certo? Bem, eu diria que os dois lados têm motivos para divergir, por exemplo, quando o governo distribui Bolsa Família, somente para famílias muito pobres, está praticando uma política social. Mas quando distribui Bolsa Família fartamente, com grande generosidade, para agradar ao eleitor, ele está praticando uma política socialista.
Quando o governo faz assentamento de terras para pobres com vocação agrícola, faz uma política social. Deixar o MST invadir terras produtivas, aterrorizando fazendeiros, já é uma política socialista.
Cumprir e fazer cumprir rigorosamente as leis de nosso país, dando segurança a todos os cidadãos, é praticar uma política social. Pregar a exclusão do judicial para solucionar invasões de propriedades, política socialista.
Se o governo exigisse qualidade e investimentos das operadoras de telefonia e internet, praticaria uma política social. Mas pretendendo criar ele próprio uma gigante estatal de comunicação, para poder controlar os meios de comunicações, e mostrando ele, através de seu partido, uma insistente intenção de amordaçar a imprensa, podemos considerar uma perigosa política socialista.
O nosso governo desafia a nossa inteligência, ora fazendo parecer que é de direita, dando azas, a caciques corruptos de direita, ora mostrando-nos que é de esquerda, dando azas a radicais e ex-guerrilheiros de esquerda, entre eles o MST e a sua própria candidata à sucessão. Mas para mim está cada vez mais claro que a esquerda do nosso país inaugurou uma nova estratégia para conquistar definitivamente o poder, impondo-nos um autêntico socialismo. Para isso está usando métodos democráticos. Exemplo disso é que, para neutralizar consensualmente uma natural oposição da direita, colocou as mais expressivas figuras em sua base de governo. E para conquistar o povo, como fazer? Bom, este (como o Lula mesmo dizia antigamente), se pega pelo estômago. O governo petista está praticando a popular "Captura dos porcos selvagens". Para quem nunca leu esta parábola, aqui vai para uma rápida leitura:
"Um dia, o professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, percebeu um jovem que coçava continuamente as costas e se esticava como se elas doessem.
Ao ser questionado, o aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os comunistas de seu país, que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um ´outro mundo possível´.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou:
- O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?
- Não, respondeu o professor.
Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando diariamente algum milho no chão. Os porcos vêm todo dia comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca. Mas só em um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com essa cerca e voltam a comer o milho normalmente, você coloca uma segunda cerca no outro lado. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer despreocupadamente. Você continua assim, até colocar a cerca nos quatro lados em volta deles, com uma porta no último lado. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, continuam a vir. Você, então, fecha a porteira e captura o grupo todo. E assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele que esquecem como caçar na floresta por si próprios. E por isso aceitam a servidão.
O jovem, então, disse ao professor que era isso o que ele via acontecer em seu país. O governo ficava empurrando o povo para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito, na forma de propagandas de auxílio de renda, bolsas disso e daquilo, cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, medicina e medicamentos gratuitos, admissão descabida de novos funcionários públicos, etc. Sempre e sempre novas leis. Tudo a custo da perda contínua da liberdade. Migalha a migalha".
Devemos nos lembrar de que não existe esse negócio de almoço grátis e também que não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse.
Finalmente, leitor, se você percebe que toda essa maravilhosa "ajuda" do governo se opõe ao futuro da democracia no Brasil, você vai concordar com o nosso ponto de vista.
Mas se você achar que políticos e ongueiros devem pedir mais poder para tirar liberdade e dinheiro dos outros, para beneficiar "você" ou os "pobres", então, provavelmente, vai discordar e nos chamar de "fascistas". E que Deus os ajude quando trancarem a porteira!
O milho já está sendo colocado faz tempo; as cercas estão sendo colocadas aos poucos, imperceptivelmente. E quando menos se espera. Pronto! Trancam a Porteira!
Precisamos observar que, todos os países do mundo onde já aconteceu "A captura dos porcos selvagens", tiveram um fator em comum: um governante com altíssimo índice de popularidade!
Assim foi com Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Ugo Chaves, etc. E para isso acontecer aqui, basta só você não acreditar.
Essas eleições serão decisivas para o futuro político do Brasil. Se o sonho político socialista ainda não aconteceu, certamente não foi por falta de vontade política, mas foi graças à nossa estrutura federativa. Entenda por quê. Nós não temos apenas um governo federal com poderes centralizadores, temos também os governos estaduais; e os governos dos estados mais fortes estiveram até hoje na mão da oposição. Assim, dar uma "chavecada" significaria enfrentar uma arriscada reação desses estados. E se nesta eleição eles não continuarem na mão da oposição, podemos esperar de tudo. O nosso potencial eleitor, ingênuo, não entende isso.
Os eleitores se deixam levar pelas emoções emanadas da farsa dos palanques, e lá quem sabe interpretar melhor leva vantagem. Quem decidirá as eleições, infelizmente, não lê jornais nem este meu ponto de vista. Toca a você, leitor, esclarecê-lo. Faça a sua parte enquanto é tempo."
Política Social é algo que qualquer governante deve praticar, seja ele de esquerda, de centro ou de direita. Agora, socialismo é coisa só de socialista mesmo. De quem, embora se dizendo defensor, nunca criou um emprego em sua vida, e usa o trabalhador como trampolim para chegar ao poder. Daquelas pessoas que, em nome de uma política social, querem nos pregar um regime socialista.
Vamos dar um exemplo. Alguns acham que o governo Lula é socialista, outros acreditam que não é. Quem está certo? Bem, eu diria que os dois lados têm motivos para divergir, por exemplo, quando o governo distribui Bolsa Família, somente para famílias muito pobres, está praticando uma política social. Mas quando distribui Bolsa Família fartamente, com grande generosidade, para agradar ao eleitor, ele está praticando uma política socialista.
Quando o governo faz assentamento de terras para pobres com vocação agrícola, faz uma política social. Deixar o MST invadir terras produtivas, aterrorizando fazendeiros, já é uma política socialista.
Cumprir e fazer cumprir rigorosamente as leis de nosso país, dando segurança a todos os cidadãos, é praticar uma política social. Pregar a exclusão do judicial para solucionar invasões de propriedades, política socialista.
Se o governo exigisse qualidade e investimentos das operadoras de telefonia e internet, praticaria uma política social. Mas pretendendo criar ele próprio uma gigante estatal de comunicação, para poder controlar os meios de comunicações, e mostrando ele, através de seu partido, uma insistente intenção de amordaçar a imprensa, podemos considerar uma perigosa política socialista.
O nosso governo desafia a nossa inteligência, ora fazendo parecer que é de direita, dando azas, a caciques corruptos de direita, ora mostrando-nos que é de esquerda, dando azas a radicais e ex-guerrilheiros de esquerda, entre eles o MST e a sua própria candidata à sucessão. Mas para mim está cada vez mais claro que a esquerda do nosso país inaugurou uma nova estratégia para conquistar definitivamente o poder, impondo-nos um autêntico socialismo. Para isso está usando métodos democráticos. Exemplo disso é que, para neutralizar consensualmente uma natural oposição da direita, colocou as mais expressivas figuras em sua base de governo. E para conquistar o povo, como fazer? Bom, este (como o Lula mesmo dizia antigamente), se pega pelo estômago. O governo petista está praticando a popular "Captura dos porcos selvagens". Para quem nunca leu esta parábola, aqui vai para uma rápida leitura:
"Um dia, o professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, percebeu um jovem que coçava continuamente as costas e se esticava como se elas doessem.
Ao ser questionado, o aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os comunistas de seu país, que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um ´outro mundo possível´.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou:
- O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?
- Não, respondeu o professor.
Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando diariamente algum milho no chão. Os porcos vêm todo dia comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca. Mas só em um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com essa cerca e voltam a comer o milho normalmente, você coloca uma segunda cerca no outro lado. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer despreocupadamente. Você continua assim, até colocar a cerca nos quatro lados em volta deles, com uma porta no último lado. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, continuam a vir. Você, então, fecha a porteira e captura o grupo todo. E assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele que esquecem como caçar na floresta por si próprios. E por isso aceitam a servidão.
O jovem, então, disse ao professor que era isso o que ele via acontecer em seu país. O governo ficava empurrando o povo para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito, na forma de propagandas de auxílio de renda, bolsas disso e daquilo, cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, medicina e medicamentos gratuitos, admissão descabida de novos funcionários públicos, etc. Sempre e sempre novas leis. Tudo a custo da perda contínua da liberdade. Migalha a migalha".
Devemos nos lembrar de que não existe esse negócio de almoço grátis e também que não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse.
Finalmente, leitor, se você percebe que toda essa maravilhosa "ajuda" do governo se opõe ao futuro da democracia no Brasil, você vai concordar com o nosso ponto de vista.
Mas se você achar que políticos e ongueiros devem pedir mais poder para tirar liberdade e dinheiro dos outros, para beneficiar "você" ou os "pobres", então, provavelmente, vai discordar e nos chamar de "fascistas". E que Deus os ajude quando trancarem a porteira!
O milho já está sendo colocado faz tempo; as cercas estão sendo colocadas aos poucos, imperceptivelmente. E quando menos se espera. Pronto! Trancam a Porteira!
Precisamos observar que, todos os países do mundo onde já aconteceu "A captura dos porcos selvagens", tiveram um fator em comum: um governante com altíssimo índice de popularidade!
Assim foi com Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Ugo Chaves, etc. E para isso acontecer aqui, basta só você não acreditar.
Essas eleições serão decisivas para o futuro político do Brasil. Se o sonho político socialista ainda não aconteceu, certamente não foi por falta de vontade política, mas foi graças à nossa estrutura federativa. Entenda por quê. Nós não temos apenas um governo federal com poderes centralizadores, temos também os governos estaduais; e os governos dos estados mais fortes estiveram até hoje na mão da oposição. Assim, dar uma "chavecada" significaria enfrentar uma arriscada reação desses estados. E se nesta eleição eles não continuarem na mão da oposição, podemos esperar de tudo. O nosso potencial eleitor, ingênuo, não entende isso.
Os eleitores se deixam levar pelas emoções emanadas da farsa dos palanques, e lá quem sabe interpretar melhor leva vantagem. Quem decidirá as eleições, infelizmente, não lê jornais nem este meu ponto de vista. Toca a você, leitor, esclarecê-lo. Faça a sua parte enquanto é tempo."
Por Giuseppe Tropi Somma
Disponível em http://migre.me/1subL
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