domingo, 7 de novembro de 2010

Outro extremo

"Yes, you are now. But that doesn’t mean you can’t reinvent yourself. You don’t need to be a counter for ever just because you chose it when you were 17 years old. Why should you pay with your hapiness for a mistake? Think about it and give yourself another chance! You deserve it! Love ya! <3"

It was really good to read that. Thanks Nanda!

Que então isso desapareça ...

"O mundo dá voltas, e a gente perdoa até sem querer.
Mas eu quis.
Achava que perdoar e esquecer eram sinônimos.
E agora quero de novo.
Ao menos não são antônimos.
Já chega de dois extremos negativos.
Quanto maior o ódio, foi amor maior.
Te perdoo se te esqueço.
Se te esqueço, te perdoo?
Preciso de algo que seja sinônimo de paz
E seja antônimo de tudo isso que não me deixa aqui, dormir, agora."

Juliana Mendonça.

sábado, 2 de outubro de 2010

Um grande (e real) nota sobre as eleições 2010.

Outro dia eu cheguei da faculdade e tinha uma revista em cima da minha escrivaninha entitulada de 'costura perfeita', deixada por minha mãe, achei graça porque o que contabilidade (curso que eu faço) tem a ver com costura (setor de trabalho da minha mãe), mas mesmo assim abri e vi que tinha uma orelha em uma determinada página, e lá continha um texto de opinião sobre as eleições, achei interessantíssimo e realista, por isso resolvi transcrevê-lo.

 
O que é Política Social e o que é Socialismo

"Linguisticamente esses dois termos parecem ter significado igual, mas são bem diferentes.
Política Social é algo que qualquer governante deve praticar, seja ele de esquerda, de centro ou de direita. Agora, socialismo é coisa só de socialista mesmo. De quem, embora se dizendo defensor, nunca criou um emprego em sua vida, e usa o trabalhador como trampolim para chegar ao poder. Daquelas pessoas que, em nome de uma política social, querem nos pregar um regime socialista.
Vamos dar um exemplo. Alguns acham que o governo Lula é socialista, outros acreditam que não é. Quem está certo? Bem, eu diria que os dois lados têm motivos para divergir, por exemplo, quando o governo distribui Bolsa Família, somente para famílias muito pobres, está praticando uma política social. Mas quando distribui Bolsa Família fartamente, com grande generosidade, para agradar ao eleitor, ele está praticando uma política socialista.
Quando o governo faz assentamento de terras para pobres com vocação agrícola, faz uma política social. Deixar o MST invadir terras produtivas, aterrorizando fazendeiros, já é uma política socialista.
Cumprir e fazer cumprir rigorosamente as leis de nosso país, dando segurança a todos os cidadãos, é praticar uma política social. Pregar a exclusão do judicial para solucionar invasões de propriedades, política socialista.
Se o governo exigisse qualidade e investimentos das operadoras de telefonia e internet, praticaria uma política social. Mas pretendendo criar ele próprio uma gigante estatal de comunicação, para poder controlar os meios de comunicações, e mostrando ele, através de seu partido, uma insistente intenção de amordaçar a imprensa, podemos considerar uma perigosa política socialista.
O nosso governo desafia a nossa inteligência, ora fazendo parecer que é de direita, dando azas, a caciques corruptos de direita, ora mostrando-nos que é de esquerda, dando azas a radicais e ex-guerrilheiros de esquerda, entre eles o MST e a sua própria candidata à sucessão. Mas para mim está cada vez mais claro que a esquerda do nosso país inaugurou uma nova estratégia para conquistar definitivamente o poder, impondo-nos um autêntico socialismo. Para isso está usando métodos democráticos. Exemplo disso é que, para neutralizar consensualmente uma natural oposição da direita, colocou as mais expressivas figuras em sua base de governo.  E para conquistar o povo, como fazer? Bom, este (como o Lula mesmo dizia antigamente), se pega pelo estômago. O governo petista está praticando a popular "Captura dos porcos selvagens". Para quem nunca leu esta parábola, aqui vai para uma rápida leitura:
"Um dia, o professor de Química de um grande colégio, enquanto a turma estava no laboratório, percebeu um jovem que coçava continuamente as costas e se esticava como se elas doessem.
Ao ser questionado, o aluno respondeu que tinha uma bala alojada nas costas, pois tinha sido alvejado quando lutava contra os comunistas de seu país, que estavam tentando derrubar o governo e instalar um novo regime, um ´outro mundo possível´.
No meio do relato ele olhou para o professor e perguntou:
- O senhor sabe como se capturam porcos selvagens?
- Não, respondeu o professor.
Você captura porcos selvagens encontrando um lugar adequado na floresta e colocando diariamente algum milho no chão. Os porcos vêm todo dia comer o milho gratuito. Quando eles se acostumam a vir todos os dias, você coloca uma cerca. Mas só em um lado do lugar onde eles se acostumaram a vir. Quando eles se acostumam com essa cerca e voltam a comer o milho normalmente, você coloca uma segunda cerca no outro lado. Mais uma vez eles se acostumam e voltam a comer despreocupadamente. Você continua assim, até colocar a cerca nos quatro lados em volta deles, com uma porta no último lado. Os porcos, que já se acostumaram ao milho fácil e às cercas, continuam a vir. Você, então, fecha a porteira e captura o grupo todo. E assim, em um segundo, os porcos perdem sua liberdade. Eles ficam correndo e dando voltas dentro das cercas, mas logo voltam a comer o milho fácil e gratuito. E ficam tão acostumados a ele que esquecem como caçar na floresta por si próprios. E por isso aceitam a servidão.
O jovem, então, disse ao professor que era isso o que ele via acontecer em seu país. O governo ficava empurrando o povo para o comunismo e o socialismo e espalhando o milho gratuito, na forma de propagandas de auxílio de renda, bolsas disso e daquilo, cotas para estes e aqueles, subsídio para todo tipo de coisa, medicina e medicamentos gratuitos, admissão descabida de novos funcionários públicos, etc. Sempre e sempre novas leis. Tudo a custo da perda contínua da liberdade. Migalha a migalha".

Devemos nos lembrar de que não existe esse negócio de almoço grátis e também que não é possível alguém prestar um serviço mais barato do que seria se você mesmo o fizesse.
Finalmente, leitor, se você percebe que toda essa maravilhosa "ajuda" do governo se opõe ao futuro da democracia no Brasil, você vai concordar com o nosso ponto de vista.
Mas se você achar que políticos e ongueiros devem pedir mais poder para tirar liberdade e dinheiro dos outros, para beneficiar "você" ou os "pobres", então, provavelmente, vai discordar e nos chamar de "fascistas". E que Deus os ajude quando trancarem a porteira!
O milho já está sendo colocado faz tempo; as cercas estão sendo colocadas aos poucos, imperceptivelmente. E quando menos se espera. Pronto! Trancam a Porteira!
Precisamos observar que, todos os países do mundo onde já aconteceu "A captura dos porcos selvagens", tiveram um fator em comum: um governante com altíssimo índice de popularidade!
Assim foi com Hitler, Mussolini, Fidel Castro, Ugo Chaves, etc. E para isso acontecer aqui, basta só você não acreditar.
Essas eleições serão decisivas para o futuro político do Brasil. Se o sonho político socialista ainda não aconteceu, certamente não foi por falta de vontade política, mas foi graças à nossa estrutura federativa. Entenda por quê. Nós não temos apenas um governo federal com poderes centralizadores, temos também os governos estaduais; e os governos dos estados mais fortes estiveram até hoje na mão da oposição. Assim, dar uma "chavecada" significaria enfrentar uma arriscada reação desses estados. E se nesta eleição eles não continuarem na mão da oposição, podemos esperar de tudo. O nosso potencial eleitor, ingênuo, não entende isso.
Os eleitores se deixam levar pelas emoções emanadas da farsa dos palanques, e lá quem sabe interpretar melhor leva vantagem. Quem decidirá as eleições, infelizmente, não lê jornais nem este meu ponto de vista. Toca a você, leitor, esclarecê-lo. Faça a sua parte enquanto é tempo."
Por Giuseppe Tropi Somma

Disponível em http://migre.me/1subL

domingo, 5 de setembro de 2010

Foi então que eu, por acaso, ouvi aquela nossa música e me lembrei de como éramos felizes à nossa maneira.

sábado, 21 de agosto de 2010

"Is it too late to remind you how we were?
But not our last days of silence, screaming, blur ...
Most of what I remember makes me sure
I should have stopped you from walking out the door
You could be happy, I hope you are
You made me happier than I'd been by far"

Snow Patrol.

domingo, 15 de agosto de 2010

"Tô exausto de construir e demolir fantasias. Não quero me encantar com ninguém." Caio F. Abreu. Jornalista, escritor, dramaturgo.

domingo, 1 de agosto de 2010

Uma (confusa) nota das últimas semanas.

Domingo, o dia em que começa tudo. Especialmente hoje o mês, a volta às aulas, último dia de férias, o início da semana e da rotina.
Procurando alguma coisa pra ler, ou talvez apenas algumas fotos pra invejar, me deparei com algo referente ao fim das férias. Triste, mas esses quinze dias (não querendo, mas já usando clichês) "voaram". Amanhã tudo será igual novamente, as aulas, pessoas, horários e lanches. Tudo naquela sintonia que tanto me irrita.
E o que conclui dessas férias? Que família é alguma coisa complexa e inexplicável, que não importa ou o que você faça, pra alguns simplismente não é nada. Tentei continuar com o foco da formatura e estudar, mas não foi o suficiente pra me fazer entender a matéria da prova de quarta-feira, nem do trabalho pra próxima semana. E o que me revolta não é ter tudo isso pra fazer, ou uma rotina acadêmica estranha, o que me revolta é a minha falta de foco, de determinação. Fico pensando porquê, ao invés de estar contando tudo isso, eu não estou debruçado sobre aquelas apostilas e calculadoras aprendendo a matéria? É imbecil fazer perguntas quando a resposta vem logo em seguida, mas saí assim, sem querer. O porque de tudo isso, é claro, é a minha acomodação com o mundo, como o meu mundo em especial. É óbvio que twitter, blog e MSN é mais interessante que os trabalhos da faculdade, mas embora alguns sobreviva disso, e nada contra quem o faça, eu não vou sobreviver e ser aprovado no exame de suficiência da faculdade, continuando a dedicar a maior parte do meu final de semana a isso.
Mas, podem me dizer, que é a minha vida que está passando, e eu apenas jogado por sobre os livros, eu não ligo. Estou acostumado a ter que viver com o corpo no presente e a cabeça no futuro.
Não vou ligar, sobretudo, se me disserem que estou tendo crise de meia idade na juventude, ou que envelheci precocemente. Não vou ligar, talvez porque seja a verdade. Por que nessas férias eu queria ter encontrado um amor, um novo sentido pra mim, ânimo, e nada encontrei senão noite absurdamente longas de sono.
E agora fico procurando dentro da minha cabeça um modo de acabar com todo esse desabafo sem coerência alguma, um modo de me concentrar e voltar pra minha realidade, porque amanhã o despertador tocará às sete da manhã, o dia será longo e corrido e o despertador será programado, e desligado à meia noite.

sábado, 31 de julho de 2010

"Quando renunciamos aos nossos sonhos e encontramos a paz - disse ele depois de um tempo - temos um pequeno período de tranquilidade. Mas os sonhos mortos começam a apodrecer dentro de nós, e infestar todo o ambiente em que vivemos. Começamos a nos tornar cruéis com aqueles que nos cercam, e finalmente passamos a dirigir esta crueldade contra nós mesmos. Surgem as doenças e psicoses. O que queríamos evitar no combate - a decepção e a derrota - passa a ser o único legado de nossa covardia. E, um belo dia, os sonhos mortos e apodrecidos tornam o ar difícil de respirar e passamos a desejar a morte, a morte que nos livrasse de nossas certezas, de nossas ocupaçoes, e daquela terrível paz das tardes de domingo." Paulo Coelho em O diário de um Mago.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Uma criança que precisa de carinho. Um adolescente que precisa de proteção. Uma menina que precisa de paciência. Um povo que precisa de esperança. Uma família que precisa união. Um menino que precisa de sonhos. Depois de ver tanta coisa perdida, eu pedi a Deus: amor.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dor e avesso.

E aqui estou eu tentando mais uma vez descrever esse sentimento que há tanto tempo me atormenta. Mas se ao menos eu soubesse algo sobre ele, ou ainda, o que isso me acrescentará, porque tudo que acontece nos acrescenta - pelo menos é o que dizem. Tenho tentado nos últimos dias, não focar em mim, nem no que realmente acho dos fatos que estão acontecendo. Os dias tem se passado tão rápido, meus sonhos tem ficado para trás, não por falta de tê-los ou de lutar por eles, mas talvez, por falta de arriscar. É incrível, porque eu nunca achei que chegaria a esse ponto, e ter que admitir que a minha vida está um verdadeiro caos, de pernas pro ar. Porque será que é tão difícil ver as coisas indo pro lado oposto àquele que você escolheu, e que acha que seria o melhor pra você, pra sua felicidade?
Porque a vida não é mais fácil? Tantas interrogações preenchem agora meu coração, que não sei nem mais como expressá-las. Tanta dúvida e eu ainda continuo seguindo o mesmo caminho. Vendo minhas esperanças despedaçadas e o destino selado. E nem ao menos posso fazer e ser o que sou. Tenho que continuar mascarando a minha vida, com sorrisos, com pessoas e com a vida que não é a certa pra mim, que não é a minha vida. Somente porque o que eu quero, ou o que talvez eu seja não tenha sido da forma correta como todos, inclusive eu, acharam que seria. É difícil porque você vê sua vida passando e as coisas continuando da mesma forma, mas não por não lutar, porque lutar eu luto diariamente, contra mim mesmo, contra o que vou me tornar, mas eu queria só que houvesse um significado. Uma mão. E mesmo depois de ter escrito tudo isso, eu fico aqui com esse sentimento ruim, de que eu não deveria reclamar, que eu não deveria ter escrito isso, porque talvez seja apenas uma fase, como todas as outras que eu já passei,  e que me acrescente pra me tornar o que realmente eu vá ser um dia
Mas o que eu posso ser? O sentimento de vazio aumenta a cada dia, e mesmo depois desses 380 dias, desde que terminamos continuo achando que éramos o certo, que ao poderíamos ser o certo. Mas, o que seria certo, quando não se sabe o que é? Talvez, seja só isso, a solidão e o medo de ficar sozinho me rondando. Talvez seja essa insegurança que tanto me aflinge, ou mesmo a minha auto-estima que tem estado tão baixa ultimamente. Talvez seja apenas eu, querendo encontrar algum motivo, sonho ou amor pra me agarrar e não afundar no próprio mundo de ilusões que criei pra mim mesmo. Talvez não seja nem os ‘talvez’ que me assombre, e sim as faces escuras de quem não sabe o que é, e que não tem paciência para viver. E depois de tudo isso, não consigo compreender um pouco desse eu, que não sei descrever. Tudo isso é reflexo de mim.
Enquanto o externo é sorriso, o avesso é mágoa, dor e solidão. Um avesso que nunca ninguém vê e nem entende, que me mostrará o que eu sou de fato, ou o que poderei me tornar. Afinal, se não sei quem sou, como poderei saber o que eu quero?