sábado, 6 de março de 2010

O não amar.

E então o mundo era o mais incrível para se viver. Para você!
Pode ficar com o sorriso, as coisas bonitas que me dizia e toda aquela babajada de sonhos e planos, para você, ou pra quem quiser acreditar no que você diz. Porque eu não acredito mais, na realidade, acho que lá no fundo, nunca acreditei.
Acabou...
Não me importarei mais com o fato de não estarmos juntos. Sei que daqui cinco minutos conhecerei alguém na rua ou na Internet, com quem casarei e terei dois filhos, e um cachorro, que quando morrer enterraremos no quintal, e no final de nossas vidas iremos para um asilo e morreremos por lá. Neste momento, eu gostaria muitas coisas, mas pra ser sincero, gostaria de encontrar com você na rua, na Internet, e dessa forma te mostrar que você não era a única pessoa que poderia me fazer feliz.
E de certa forma, não fez!

"E depois de muito sofrer com essa dor que na verdade nunca doeu, eu descobri que o que estava em meu peito, querendo penetrar meu coração, era um tal de amor. Chato e inconveniente como um vírus, ele queria me dominar. Mas aí, fui simples: não tomei antibióticos nem derivados, simplesmente decidi que em mim ele não existiria; e dito e feito! Fiz ele sumir em instantes." Antropocêntrico.

E dessa forma, enterrei o nosso (que era só meu) amor.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Game over, finally.

Aí, eu preciso escrever.
Aliás, nesse exato momento eu tenho duas opções: escrever ou morrer.
Infarte.
Na certa, ninguém merece esse CAPETA de vida que eu tenho.
Não é certo isso, não.
Deus (ou seria a sorte!?) as vezes te induz a um caminho que você não conhece, e que lá na frente quase na metade do caminho você descobre que não é o que você quer pra si.
Sim, eu não sei se quero essa vida de escrutório pra mim. Tô ficando cada vez mais esgotado com essa mesma coisa todo dia, não fui feito pra viver num mundo onde tudo tem que seguir uma rotina. Nasci, nesse mundo, com o intuito de viver, sorrir e ser feliz, e até agora - ao 19 do primeiro tempo; nada disso aconteceu.
Só raiva, frustração, arrependimento e desilusão, além (é claro), de uma imensa vontade de abandonar tudo.
Sim, teve algums 'momentos' de felicidade, que não foram suficientes pra me fazerem seguir em frente.
E é por isso que, hoje, eu jogo minha toalha e vou para o vestiário.
Desisto. Abro mão de toda e qualquer oportuinidade que me surgir.
Desisto de viver e tentar encontrar o melhor pra mim.
Quer saber?, encontrar o seu caminho é terrível. Não quero mais brincar de ser adulto, ter responsabilidade e contas à pagar.
Quero apenas minha pacata, sem sentido e ordinária, vidinha de volta. É bem difícil, ver coisas que se gosta, te dando adeus.
Afinal, tem algum e-mail de psicológa online no Google? Se tiver, alguém; por favor, me avise. Preciso urgentemente.
Nesse vai e vem, não me sobra tempo nem para isso. Não há tempo para viver.
Esquece-se os sorrisos, as amizades ficam distantes, e a vida sem graça.
Perdi, a criança que ainda vivia em mim.
Perdi tudo.
Só não perdi a desgraça interior, que sempre fica e sempre vai ficar comigo. Que triste! ¬¬'

Chega.
Já deu.
A partida acabou mais cedo que o previsto e eu desisti.
Game over, finally!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O aniversário do melhor amigo

Não me preparei para isso - embora devesse; mas vamos tentar, ok!?
O dia dezesseis chegou e com ele mais uma vela ao seu bolo. É... o bolo está ficando cada vez maior, pra caber todas essas velas, que chegam mais rápido do que desejamos.
Ontem um menino.
Hoje um homem.
Ontem 9.
Hoje 19.
Caraca, não somos mais crianças, somos adultos e temos responsabilidades. Somos universitários e fodas pra caravalho. Não há palavras no mundo que possam exprimir a felicidade que é tê-lo como primo, amigo, mas sobretudo como um IRMÃO. É, embora a genética tenha ajudo um pouco, no tal primo-irmão, somos mais que a genética. Somos a realidade. A realidade de duas pessoas que se amam, que brigam, discutem e se mandam tomar no cu constantemente, mas que no fundo não sabem viver um sem o outro. Quem mais no mundo, briga e espera o outro pra ir pra casa, mesmo que seja o caminho todo sem sequer pronunciar uma só palavra? Só pra sentir que apesar das diferenças (quais?) estamos juntos?
Quem mais no mundo, faz o diabo ficar santo só pra tê-lo ao lado? Ninguém. E não há nada parecido - quanto mais igual!; na face da terra como essa nossa amizade.
Irmandagem.
O dia dezessei chegou e com ele mais uma oportunidade de te dizer, que a vida não teria nenhum sentido sem o seu sorriso, suas brincadeiras, conversas toscas e sem sentido. Sem a sua preocupação com a prova lá da faculdade, sem o seu desespero por coisas que às vezes nem têm muito sentido. Nada teria sentido sem o menino que me viu crescer, sorrir, chorar e viver.
Nada teria sentido sem você, pra iluminar as nossas vidas.
E é por isso, que hoje estou aqui tentando descrever o quanto FUNDAMENTAL você é em nossas vidas, e pra te dizer que eu quero que tudo que há de melhor aconteça na sua vida, que todos os seus sonhos se realizem, e seus objetivos sejam alcançados, mas que sobretudo que você não deixe de ser essa pessoa, esse menino que você é, e que cativa a todos, que você não deixe de sorrir como sorri hoje.
É hoje.
Feliz aniversário, Bruno!
Te amo.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

I see life through, running like a river.
Because I want, I need show what's good in me.
Like the wind.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Cara me perguntei o dia todo hoje, se você imaginou.
Se você imaginou que eu lembraria do seu aniversário, já que do meu você fez questão de não se lembrar.

Mas, como eu não sou como você, eu me lembrei sim.

Parabéns.

Só isso, nem uma palavra a mais, nem uma a menos. Só parabéns...

Não vou ser falso ao ponto de desejar felicidade, nem novos amores, porque não é o que tô sentindo, então...

queria ver a sua cara, ao ler isso.

Achou que o idiota aqui iria para sempre chorar a sua partida? NÃO.

E acho que estou bem melhor assim, e por tal motivo é que escrevo essas poucas, e tolas linhas, porque não sou como você que se esquece das pessoas que amou como quem esquece o celular em casa, ou na faculade.

Sou mais que toda e qualquer tipo de provocação.

Sofri

Chorei

Deixe de sorri

Perdi tempo, remoendo coisas que não voltariam mais.
E por ter visto você partir até deixi de viver, mas hoje não.

Não preciso mais te amar, e nem vou.

Você era tudo. Mas não é mais. E não quero que seja nunca mais. Mas, por favor, me ensina a amar outra pessoa? Eu preciso disso. Eu preciso amar de verdade, muito mais do que eu amei você. Preciso me livrar dessa ficção de merda que tenho pelas suas coisas, pelo seu cheiro que eu ainda sinto, pela maneira como você era.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Que vontade que me deu agora, de mudar. Sair daqui e ir respirar novos ares, conhecer novas pessoas, e fazer novas amizades - sem esquecer os que eu já conquistei; de trilhar um caminho que acho que seria bom pra mim. Fazer a minha vida no lugar onde eu acho que é lá que deveria ter sido desde o começo. De sorrir por coisas bobas, ao invés de me preocupar com mais um dia afundado aqui, dentro desse imenso e profundo poço que é essa cidade. O poço no qual a cada ano que passa, desço mais um metro, e meu Deus; esse ano será o vigésimo, mas porque eu tenho a sensação de que já estou lá embaixo, e cavando o subsolo mais e mais?
Procuro motivos pra tentar entender a minha permanência aqui, mas não encontro nenhuma resposta. Procuro formas e mais formas de me livrar dessa sensação de culpa por querer ser apenas eu, e nada muda. Tudo continua igual, revoltante.
Será que é castigo? Será que de tanto eu falar que não quero morrer aqui, é aqui que dormirei o último e mais longo sono?
Cara, que vontade que me deu de ser aquelas pessoas que eu vejo por orkut's, MSN's e tantos outros meios que eu acho que eu não deveria fazer parte.
Porque às vezes eu tenho a sensação de que não pertenço à essa vida, que escreveram pra mim? Porque essa inconstante e incompreendida vontade de mudar? Porque?
Queria só as respostas. Eu só queria ser feliz, cara... e, de preferência, longe daqui!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

PEDAÇOS DE MIM

Eu sou feito de
Sonhos interrompidos
detalhes despercebidos
amores mal resolvidos

Sou feito de
Choros sem ter razão
pessoas no coração
atos por impulsão

Sinto falta de
Lugares que não conheci
experiências que não vivi
momentos que já esqueci

Eu sou
Amor e carinho constante
distraída até o bastante
não paro por instante


Tive noites mal dormidas
perdi pessoas muito queridas
cumpri coisas não-prometidas

Muitas vezes eu
Desisti sem mesmo tentar
pensei em fugir,para não enfrentar
sorri para não chorar

Eu sinto pelas
Coisas que não mudei
amizades que não cultivei
aqueles que eu julguei
coisas que eu falei

Tenho saudade
De pessoas que fui conhecendo
lembranças que fui esquecendo
amigos que acabei perdendo
Mas continuo vivendo e aprendendo.

Martha Medeiros


Incrível como esse poema resume toda a minha vida.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Ok, espero que tenha sido a gota d'água, e que a partir de hoje eu viva a minha vida. Não sei porque eu vive em você todo esse tempo - um ano, quinze dias, duas horas -, não fazia nem faz sentido eu deixar a minha curta vida passar num alguém que não fez por merecer. E... qual o bjetivo de ficar remoendo isso agora, quando não tem mais volta?
Se você disse que não acredita no amor, porque nunca amou - foi você mesmo quem disse, tá!? - o que eu posso fazer pra ficar com você? NADA, e nem que eu pudesse eu acho que hoje eu não faria. Talvez amanhã, ou depois... ou depois... quem sabe!?
O fato, é que eu tô aqui pra deixar claro, o quanto me machucou ler aquilo, e o quanto eu me surpreendi também, não por ter lido aquilo, ou por não estar esperando, porque eu realmente, de alguma forma, esperava, mas me surpreendi por ter doído tanto, depois desse longo tempo que só me fez perder tempo. Um tempo perdido por você e em você. Parabéns sinta-se culpado.
Não quero te amar mais. Não vou!
You will be forever my doubt.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Nesse ano eu quero...

Ok, só pra deixar registrado que eu decidi alguns pontos a serem conquistados em 2010. E são eles:

  • Prestar cinco concursos;
  • Ir embora pra Campo Mourão, ou alguma cidade longe daqui;
  • Colocar um transversal;
  • Fazer minha tatuagem;
  • Ler dez livros; [...]


Não quero mais pensar no que os outros vão pensar de mim. Do que a minha família pensa ou não das modernidades, ou de mim. Cara, eu sou quero encontrar o Meu caminho. Ontem, tive uma conversa indireta mas que me fez muito bem com a minha mãe, pensei e repensei mil coisas e conceitos, e decidi que ela tem razão: eu vivo pensando nos outros.
Acabei de ver o óbvio: se eu não tentar ser feliz, ninguém o fará por mim.
Ao mesmo tempo em que penso tudo isso, penso que são só palavras, que são só conversas e blá blá blá... não tô mais suportando essa situação, preciso encontrar o meu caminho logo. Eu só quero ser feliz, cara.

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Reclamações...

A/C 2010

Danadinho.
Mal começou e já fez questão de me passar a perna né? Fiquei tão bonito te esperando, que até havia comprado uma champagne e uma bebiba, o chuvisco (que à língua da Carol, seria um chuPisco). Como de costume, fiquei num pé só, esperando você, pra entrar literalmente com o pé direito. Me senti dentro da globo, ouvindo 'hoje é um novo dia, de um novo tempo que começou...' juntamente com aquele tubo soltando papéis picados. Foi até lindo, rs.
Fiquei eufórico com a sua chegada, que até liguei pra ele. Logo pra quem, mas enfim...
Ok, chapei o coco. Chapei mesmo, não nego. Mas estava tudo sob controle, até o absinto me queimar.
E queimou, queimou minha garganta toda, minha língua. Ô negócio ardido, aff.
90% de álcool, e um reveillon perdido.
Esse foi o resultado. Uma virada de ano e de cabeça (que não queria parar em cima do pescoço). Não aguentei e, vomitei.
Vomitei até desidratar.
Nem forças pra abrir meus olhos eu tinha, quanto mais chupar o canudinho com refrigerante que o Bruno colocava na minha boca, quem dirá enttão, conseguir correr da briga que está começando ali perto da gente (segundo meus amigos, porque eu estava meio que inconsciente, Ok!?).
Me levaram embora num carro que eu não conhecia, e que mais tarde me disseram que é do menino que vai com a gente no ônibus da faculdade.
Vomitei em casa, depois de nem sequer conseguir apagar a luz do meu quarto. Foi horrível, terrível.
E sem contar mais meia dúzias de coisas que o senhor já me aprontou 2010. Vê se pára de bobeira e me faz um pouquinho feliz, hein!?

Grato, André.