domingo, 6 de dezembro de 2009

Não que tenha sido uma das piores, mas fez parte dela. A semana demorou pra acabar, e acabou comigo.
Os dias passam voando. Ontem mesmo eu estava ansioso pelo 2009 que viria em menos de quinze dias, e hoje tô aqui novamente ansioso pelo tal do 2010.
Detesto ter mil idéias na cabeça pra escrever e na hora H, fugir tudo.
Talvez seja só uma força do destino que quer evitar que merdas sejam escritas. Só isso.
Talvez não tão forte como nos últimos tempos, mas a sua lembrança está cada vez mais presente em mim. E o que mais me irrita, é o fato de estar às vespéras de completar um ano e eu ainda estar envolvido indiretamente a você. Não pode ser assim. Não.
Nunca aconteceu antes de eu passar mais que seis meses envolvido com alguém, e você agora, conversa comigo como se tudo estivesse bem, e fossemos amigos de longa data.
Não, não somos amigos, nem conhecidos. Somos ex namorado que como a maioria deles, devem se odiar.
E como eu queria te odiar ao menos um pouquinho, mas essa merda de coração não deixa.
Você não me deixa te odiar, toda vez que me trata bem, que diz que sente minha falta, que diz que eu simplismente 'sumi', que lembrou do meu aniversário. E... eu, nesse fatídico dia, lembrei de você.
E isso é estranho, porque se o aniversário era meu o que eu tinha que pensar em você. Justo em você que maltratou meu coração e meu ego, me dizendo aquelas atrocidades? Mas pensei.
Esperei durante todo o dia, um toque, uma mensagem, um e-mail, um recadinho ou um depoimento que fosse. Mas não foi nada e talvez tenha sido melhor.
Pra que regar a flor que um dia eu matarei?
Eu queria ter raiva, te odiar.
E tudo ao mesmo.
Odeio essa via de mão dupla que é o meu coração. Ao mesmo tempo que eu te amo, eu sinto ódio de você (por morar tão longe), e do destino que insiste em me magoar.
Não sou tão bom como parece. Minha vontade é te encontrar e arrebentar isso que você chama de cara, te dar um soco no estômago e um chute na sua canela, te morder até arrancar pedaços, puxar o seu cabelo, e furar seus olhos.
Mas eu sei que não seria assim se eu te encontrasse.
Ah, se eu te encontrasse, eu te abraçaria por dias sem fim, ficaria te olhando só pra te gravar em mim, te jogaria no chão e abraçadinhos ficaríamos dias a fio olhando pra imensidão do céu, e nem perceberíamos que as horas teriam passado.
Seguraria na sua mão e ficaria sem graça por não querer largar, e você me olharia com aquele olhar tão meigo como quando me chamava de 'meu princepízinho'. Ordenaria que não olhasse pro lado, e se olhasse levaria uma mordida bem grande na orelha. E depois de tudo, dormiríamos juntos.
Tudo junto.
Como um casal tem que ser.
E como não fomos.

Se eu pudesse te ter aqui, tudo seria diferente, eu prometo.
Prometo, como um dia eu prometi te amar. E como eu amo. ♥

domingo, 15 de novembro de 2009

Mais um final de semana acabou, puta que pariu eu nem descansei. Melhor ainda, eu me cansei mais.
Tenho que ficar fazendo coisas pros outros e deixar as minhas de lado. Amanhã a semana começa novamente, e eu não estudei pra prova de geral II, que eu preciso gabaritar, não estudei pra matemática, que a prova é semana que vem. Não fiz nada. Nem as três lições do inglês que estão atrasadas eu consegui colocar em dia.
Uma grande parte disso tudo é culpa minha. Eu sei.

Sem contar que ter que aguentar uns dramas no domingo é demais. Puta que pariu, onde foram me jogar?
Não bastasse o sempre nada-pra-se-fazer, ainda tem os insuportáveis da família. Ah, tá. Ahan.
Meu cu e três cigarros soltos pra eles.
Cansado. Só isso.


Tá, terça-feira é dia de festa. Foi isso que me disseram hoje. Não encaro 1,9 como festa. comemorar o quê? O sarro da família tá fazendo mais um ano de palhaçada? Não obrigado ,meu bem, eu dispenso telefonemas, presentes, e abraços de pessoas que me criticam pelas costas.
Quero pessoas verdadeiras esse ano. Diferente de todos os outros, eu quero um feliz aniversário consciente do que estão me dizendo, aliás, ao invés de feliz aniversário, me dê um 'eu gosto de você, como você é', que já está de bom tamanho.
E por falar nisso, ontem eu vi uma entrevista da Ana Maria Braga, na Xuxa, que ela dizia: ''tô cansada de pessoas que falam de pessoas. Eu quero pessoas que falam de idéias''. E cara, eu concordo com ela. E concordo duas vezes. A segunda é quando ela disse que: ''Deus, já me ligou, mandou recados, bilhetes, tenho que escutá-lo, porque daqui a pouco ele virá até mim, pra ter uma conversa mais de perto, e eu acho que tá cedo''. Faço minha as palavras dela. Mas não quero recados, como ela teve, eu quero que venha até mim. E logo.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Eu tenho algum tipo de problema, e isso não é nem novidade pra mim. Essa semana, que passou, confirmou ainda mais o que eu já imaginava: eu sou neurótico. Minha mãe diz que isso é alienação. E sinceramente? Eu acho que ela aprendeu essa palavra essa semana, porque no último feriado, ela repetiu 397 vezes.
Simplismente pelo fato de eu passar três dias tancafiado no meu quarto. É, a primeira vista pode ser meio estranho. Mas não é. O fato é que eu moro onde Judas perdeu a 'tal bota' direita, não tem uma festa, um nada. É pior que o deserto esse lugar.
Eu não gosto de morar aqui, nunca gostei. Como diz a Kelly: ''minha cota de morar aqui, já deu!''. E a minha também. Não tô sacrificando minha vida, meu sono, pra continuar com o pé enfiado nesse brejo aqui, não que eu esteja cuspindo pra cima, mas é que é tão difícil ver os outros felizes, tendo a vida que eu sempre sonhei, longe daqui. Não, não é inveja nem obceção. É vontade de crescer. Vontade de conquistar novos ares, de viver uma vida, e não viver a vida que meus pais querem pra mim. Se eles gostam de morar aqui, dessa forma, que sejam felizes. Felizes. Mas sem mim. Eu quero. Eu preciso. Eu vou conhecer a felicidade.
Ou não. É um risco (natural) a se correr.

domingo, 1 de novembro de 2009

Acho que o meu problema não é amor. Meu único problema é não poder ser quem eu sou. A vontade e a necessidade andam juntas, pra tudo dar certo só falta a coragem.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

O aniversário da melhor amiga.

Contagem regressiva. Três. Dois. Um...

Três.
Foi ontem que eu estava pensando a mesma coisa: como expressar o inexpressável, como te dizer feliz aniversário de uma forma diferente.
Ontem dezoito. Hoje dezenove.
Como o tempo passa rápido, cara.
Já tem dezenove anos a nossa amizade (sem contar dentro da barriga, quando a gente pulava corda com o cordão umbilical, ok!?).
O sorriso, a lágrima, o bico.
Tudo isso e mais um pouco eu vivi com você.
A alegria por ganhar um presente, por conseguir convencer os pais a te deixarem sair. A felicidade de ser universitária, de lutar pelos seus sonhos, por conseguir vencer. As lágrimas por um amor não correspondido ou por algum romance que não deu certo. A raiva de não ter sido você. A fúria de não conseguir convencer. A felicidade pelo simples sorrir.
Assim, como o céu e o mar, você conheceu os dois extremos.
O sorrir e o chorar.
A menina da camiseta do baby e do cabelo encaracolado cresceu.
Trocou a vontade de ser a Mili, das Chiquititas, pela vontade de ser livre. Vontade de quebrar a cara (porque a gente sempre quebra, e isso ensina a viver!), de quebrar as correntes que te prendem, de ser livre.
Trocou o vestido de noiva das festas juninas, pelo vestido da vida, vestido esse que aos poucos vai se tornando leve, se ajustando ao formato do seu corpo.
O caminho está mais curto. A cada ano que se passa, ele está assim, a um palmo de nossos narizes. E mesmo assim, insistimos em querer o próximo. Nunca estamos contente com o que temos. Sempre queremos mais, e mais.
É bem engraçado, porque ano passado eu tava contando com você lá na Fecilcam, começando a ser a minha geógrafa, e agora no um ponto nove, eu tô aqui falando da menina universitária, da semi psicóloga.
Comemos, sorrimos, entristecemos, estudamos, dançamos, tiramos fotos, dividimos o mesmo sorriso a mesma lágrima e o mesmo medo, tudo isso e mais um pouco juntos. Como é bom conjulgar o verbo juntar com você.
No momento mais difícil foi seu apoio e seu sorriso que encontrei. Foi o sorriso, e as palavras mais dóceis que me ajudaram a prosseguir, a viver.
Já dizia Elis Regina: ''não quero lhe falar meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros...'', e eu, hoje, quero te dizer, que nenhum livro poderá conter, explicar o que eu sinto por você, nem Freud explicaria, pode perguntar lá na sua faculdade.
Amor? Não, amor seria pouco, o que eu sinto por você ainda não foi posto no dicionário. É mais.
É como o ar. Sem ele humano algum sobrevive. É acho que é isso.
Falta dois. Falta trinta e sete vírgula trinta e sete.

...

Dois.
Hoje quando estava andando nessa cidade (que por sinal é feia demais), buscando algo que te fizesse lembrar de mim. Fiquei imaginando como tudo passou voando. E voa mesmo, hein!?
Putaquepariu, ano que vem a gente vai fazer 2.0, mas calma, deixa isso pro ano que vem mesmo.
Vi várias cores, lugares, formatos e tamanhos, e nenhum chegou à um milésimo do que eu sinto por aquela menina que empurrava a comida toda para não comer.
Uns me fizeram lembrar da infância, outros do seu sorriso e outros de mim mesmo, confesso. Eu adoro, sapos.
Aliás, eu não concordo quando dizem que os princípes são sapos transformados, mas enfim, não é esse meu objetivo, ok!?
Pedi várias sugestões, peguei, apertei e abraçei vários, vários mesmo tudo isso em uma hora.
Uma hora é pouco tempo, ou muito. Pra quem sabe o que quer.
E, pelo menos agora e pra esse fim, eu sei o que eu quero.
Te ver sorrir e viver. Simples assim.
É incrível como agora, escrevendo eu me sinto tão perto de você, posso apostar o sorriso que você dará quando ler essas linhas aqui. Né!?
Enfim. Hoje é só.
Falta um. Falta oito vírgula sete. Falta você aqui comigo.
...

Um.
Acabou. A espera foi concluída. Ou não.
Falta eu te ver, te abraçar, te morder e rodopiar. Rum.
E eu vou fazer isso, espera só a senzala abrir as portas, e eu descer do caminhão que leva os escravos embora. Oi?
Enfim. Palavras seriam poucas pra expressar o que eu sinto enquanto eu preencho essas linhas invisíveis. Eu te amo tanto!
Feliz aniversário Kely Naiani Micheloni. Que tudo que há de melhor aconteça pra você, gata.
Falta. Não um, nem dois. Falta só clicar em enviar.
Cliquei.

Te amo piupa! ♥

sábado, 24 de outubro de 2009

@lostinmyonlife: Tenho medo, mas nada relacionado a bandidos e tiroteios. É um medo do incomum, do desconhecido, sei lá. Eu acho que sou feliz, mas vivo reclamando de tudo. Tenho uma familia que vive me criticando, vive me rastreando e vive pegando no meu pé. Uma família que me estressa demais as vezes, que me impede de voar, de quebrar a cara. De viver do meu jeito. Criaram para mim um futuro que eu não sei, se é o que eu quero viver. Sou bipolar no sentido mais amplo e certo da palavra. Posso chorar e sorrir por diversos fatores num mesmo dia, num mesmo momento. Odeio isso, mas não sei controlar. Quem não gostar, vai se fuder tá ligado?

sábado, 17 de outubro de 2009

Olá depressão, bom dia.
tudo bem?
ruum. Dá pra largar do meu pé, chulé.
Eu não aguento mais esse 'fogo' de ter que aguentar a mim mesmo. Isso estressa, desgasta.
A falta do que pensar me remete a princípios desfavoráveis, eu me odeio. O pior é que eu não tenho tempo pra isso, pelo contrário. Tá faltando tempo pra tudo, meu!
Hey, alguém me dá você? (B)
Ah, acho que isso é só encantamento, e nada mais. Uma hora vai passar, e eu vou me achar tão ridículo. rs!
Eu quero um amor, já tive vários eu sei, mas nenhum da forma como eu pensei que teria.: aqui perto de mim! Não nasci pra distância, somos opostos que se atraem (infelizmente!).
Eu nem sei porque eu tô dizendo isso, mas de uma certa forma, me conforta e tranquiliza. Acho que nasci, pra escrever minhas tristezas.
Tá, eu vou parar. Parei (ou não, rs).

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Bom dia, ou não! - lá vem o meu amigo 'ounão' me encher a paciência.
Acordei (quer dizer me acordaram), bem. Desejei o sábado mais que nunca. Quero que essa semana voe, mas eu acho que ela está com medo de altura, por isso vai se arrastando.
Hoje é uma típica semana infernal, daquelas em que a quinta-feira é decisiva. Isso.
O último trabalho com o tão temido professor de filosofia.
Ou vai, ou racha! Oh meu Pai, esse 'ounão' me persegue. Como diria a louquinha do colegial (velhos tempos): ''não me cutuca que eu não gosto''.
E pra completar, tipo uma cereja de bolo, daquelas bem amargas (sim, amargas!), uma prova de matemática valendo 9,0; isso mesmo NOVE, em que eu preciso tirar 7,3 (fácil né?), moleza. Se não fosse o fato de a prova ser de pesquisa (que a gente escolheu, duas opções prova de pesquisa valendo nove e uma lista valendo um, ou uma prova sem pesquisa valendo sete e uma lista valendo três!) e a professora soltar: "vocês nunca fizeram uma prova de pesquisa minha né?".
É, acho que cutucamos a onça com a vara curta. Qualé meu, alguém pica o pé em derivadas de ordens? Obrigado.

domingo, 11 de outubro de 2009

Essa noite eu tive um sonho. Bem estranho por sinal. Mais ou menos assim...
Um rosto, um tanto familiar, aparece do nada, me dá aquele sorriso e já me abraça. Não me deixa mais sair.
Aquele olhar me persegue em qualquer lugar que eu vá. É inevitável.
Meus olhos, e coração insistem em querê-lo perto. Mas não.
Outros olhares impedem. Até aí tudo bem, se não fosse o pequeno (?) detalhe de que essa pessoa, é um alguém que eu só conheço pela internet, mas que está bem próxima. Foi bem estranho.
Uma sensação incomum.
Sem contar que hoje, o meu eu-bipolar despertou mais forte que nunca.
Já chorei e dei risada. Fiquei com ódio e feliz. Desejei a morte e a vida. Falei e fiquei mudo.
Eu sou bem inconstante. Até demais. Eu gosto de ser assim, isso tira a previsibilidade que tantas pessoas têm.
Nos últimos tempos eu estive pensando muito, em coragem, felicidade, vida. Nunca me foi depositada muita coragem. Acho que na fila, lá no céu, quando foram distribuir a tal 'coragem', eu estava dormindo, ou estava entrando pela segunda vez na fila do desespero. Queria ter coragem pra mudar a minha vida. Um giro de 180º. Mas não. Eu tenho medo. Muito medo. Medo, não de mim, mas sim dos outros e dos seus pensamentos.
A felicidade ainda não me achou, talvez eu tenha passado o endereço errado à ela. Só isso.
A vida é vivida, sofrida e no meu caso, muito deprimida. Embora, as vezes eu ache que eu reclamo de barriga cheia. É, é isso.
Pronto. Não, quer dizer... ponto!

sábado, 3 de outubro de 2009

"Eu imagino Deus como a fonte de toda a energia que criou e mantém o equilíbrio do universo.
Vejo Deus na flor e na abelha que lhe suga o néctar para produzir o mel; e no pássaro que devora a abelha; e no homem que devora o pássaro, e no verme que devora o homem. Eu vejo Deus em cada estrela no céu, nas minhas noites nas pousadas, e nos olhos tristes de cada boi, ruminando na envernada. Só não consigo ver Deus no homem que devora o homem, e por isso acho que ainda tenho muito o que aprender nesses caminhos da vida..."

Texto extraído do Aúdio do Capítulo 194 da novela
Paraíso - Benedito Ruy Barbosa