Capinejar.
What about us?
sexta-feira, 4 de maio de 2012
"Pessoas me odeiam ou porquem recusam o meu jeito espalhafatoso ou porque sou teimoso ou porque simplesmente não vão com a minha cara ou porque demorei a responder uma mensagem ou porque não concordaram com uma frase e não ouviram o resto ou porque sou colorado ou porque me conheceram na rua e não me acharam simpático ou porque pinto as unhas ou porque me acham machista ou porque me consideram feminista ou porque me enxergam como romântico ou porque o silêncio cheira a prepotência. A essas pessoas eu gostaria de dizer que vou decepcioná-las de novo. Sou igual a elas, levo uma vida comum, não há nada de diferente e especial."
sábado, 28 de abril de 2012
Sabe quando te dá aquela vontade de escrever, mas as palavras lhe fogem?
É isso que vem acontecendo ultimamente.
Tanta coisa para por no papel virtual e nenhuma palavra que consiga expressá-las.
Enquanto as minhas palavras não aparecem, vou citando algumas que dizem o que sinto.
"Se silêncio com ódio é submissão, silêncio com ternura é concordância."
Fabrício Carpinejar.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Pior do que ciúme é a falta de ciúme. A indiferença é uma doença muito mais grave. Alguém que não está aí para o que faz ou não faz, para onde vai e quando volta. De solidão, chega a do ventre que durou nove meses.
Tão cansativa essa mania de ser impessoal no relacionamento, de ser controlado, de procurar terapia para conter a loucura. Loucura é não poder exercer a loucura.
Tão cansativa essa mania de ser impessoal no relacionamento, de ser controlado, de procurar terapia para conter a loucura. Loucura é não poder exercer a loucura.
Fabricio Carpinejar
segunda-feira, 30 de janeiro de 2012
Sobre ansiedade
Faz quatro anos que eu sonho com esse 04 de fevereiro, e hoje quando o vejo ali pertinho, há cinco passos de mim, meu coração dispara. O inevitável acontece e quanto mais desejo que os dias passem mais eles se arrastam. Sempre o tempo.
O tempo que não faz nada senão seu dever.
O tempo que conduz.
O tempo.
É necessário esperar para viver.
quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
I can't win, I can't reign. I'll never win this game without you.
I won't run, I won't fly. I'll never make it but without you.
I can't rest, I can't fight. All need is you and I.
Can't erase, so I'll take blame. But I can't accept that we're estranged.
I can't look, I'm so blind. I lost my heart, I lost my mind without you.
Without you - David Guetta
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Sobre recordações e opções.
"(...) me recordei rapidamente de todas as pessoas e coisas que perdi por ainda não estar preparada para elas, ou por ainda ter muita curiosidade de mundo e dificuldade em ser permanente...
Recordei de amigos e parentes distantes, aqueles que eu sempre deixo pra depois porque moram muito longe ou acabaram se tornando pessoas muito diferentes de mim, sempre penso “mês que vem faço contato com eles”. E se não tiver mês que vem?..."
Tati Bernardi
quarta-feira, 11 de janeiro de 2012
Gostar ou não. Ou não gostar.
"Cansei de quem gosta como se gostar fosse mais uma ferramenta de marketing. Gostar aos poucos, gostar analisando, gostar duas vezes por semana, gostar até as duas e dezoito. Cansei de gente que gosta como pensa que é certo gostar. Gostar é essa besta desenfreada mesmo. E não tem pensar. E arrepia o corpo inteiro, mas você não sabe se é defesa para recuar ou atacar. Eu eu gosto de você porque gostar não faz sentido."
Tati Bernardi
segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
sábado, 31 de dezembro de 2011
Sobre tudo que aconteceu
Toda vez que o dia 31 de dezembro se aproxima as pessoas começam a escrever sobre o ano que se finda e sobre o que ainda nascerá, afinal as famosas listinhas sempre se vêm juntos com os presentes dentro do saco do Papai Noel. E claro, comigo nunca foi e nem será diferente. Gosto de colocar no papel virtual todas as emoções (ainda que resumidamente) do ano que começa a dar sinais de morte.
Lendo e relendo o que escrevi da última vez, me deparei com uma folha de objetivos em branco e toda uma história começou a passar na cabeça. Há exatos doze meses havia me proposto a viver sem se importar com quais e quantos degraus subir durante o ano. Sem ter metas que obrigatoriamente deveria alcançar ou pelo menos me esforçar para tal. Claro, não posso negar que tinha em mente uma coisa para exercitar: evitar clichês, mas ao longo dos dias percebi que eles são realmente inevitáveis e que as pessoas dão demasiada importância às palavras. Hoje exatamente doze meses após ter me proposto a tal façanha só tenho a agradecer a Deus e me recordar do ano maravilho que dois e onze foi.
Quero compartilhar, por isso, senta que lá vem história...
O ano de 2011 começou com ar tranqüilo de normalidade indicando que o começo, meio e fim seria igual aos que já haviam sido vividos. Claro, exceto pelo fato de ter começado a estudar no primeiro mês do ano e assim, a me estressar logo de cara. E por falar em estudar, que ano mais desgastante. Quem me conhece sabe o quão desesperado e estressado sou, por isso devem imaginar o que foi esse último ano da minha vida acadêmica. É claro, teve toda uma recompensa no final. Foi ano de correria na faculdade, de trabalho de conclusão de curso, de pensamentos negativos e positivos, de ventos prós e contras, de lágrimas e sorrisos.
Foi o ano que eu me formei, que chorei depois da defesa da minha banca nos braços da minha mãe, que sorri quando percebi que estava aprovado, que chorei quando tive que me despedir dos meus amigos no último dia de aula. Foi um ano mágico, eu diria. Óbvio que houve tempos em que tudo que eu mais queria era jogar tudo pra cima e rebater o mundo com a minha falta de paciência, mas passou e conseguir lidar com o turbilhão de sentimentos que assolava meu coração.
Pessoal da faculdade na entrega da monografia |
Foi um ano de mudanças no sentido mais literal da palavra. Tudo que eu ansiava desde muito tempo enfim aconteceu, eu mudei. Mas mudei mesmo, de endereço, de empresa, de vida, de pensamentos.
Mudei, amadureci, progredi afinal. E progredi como há tempos não havia progredido.
Em 2011 sai da casa dos meus pais e vim morar em Campo Mourão, adquiri independência financeira e moral. Descobri a liberdade e por vezes desejei não tê-la conhecido. Descobri que estar sozinho na maioria das vezes não é bom e que machuca o coração e a alma, percebi que tinha tudo que nunca mais terei enquanto estava na casa dos meus pais. E agora vejo que depois de tanto reclamar – e lá vamos nós para mais um clichê –, ‘eu era feliz e não sabia’.
Me apaixonei e logo depois me desapaixonei, porque achei que conhecesse as pessoas e suas intenções para com o próximo, mas descobri que a falsidade ainda domina as pessoas. Descobri também que o falso moralismo é adjetivo imprescindível na vida de pessoas que me cercam ou cercavam, não sei.
Tive amores platônicos e percebi que esses não valem a pena, pois tiram seu chão, seu ar, seu coração e sua vida de uma vez só, e isso definitivamente não é legal porque no final das contas você fica sem nada.
Conheci novas pessoas e novos pensamentos, algumas se mostraram tão especiais que de simples conhecidos passaram a ser grandes amigos. Fiz novos colegas, poucos amigos, amizades antigas foram fortalecidas e também não lembradas. Demorei mas percebi que no final das contas a amizade não é uma moeda de troca, que não se deve dar esperando receber, percebi ainda que as pessoas magoam pela sua ausência e também pela presença.
Fiz aniversário e adivinhem, tive três (isso mesmo gente, três!) festas surpresa.
Festa surpresa do pessoal do vôlei |
Ganhei os melhores presentes que qualquer pessoa poderia ganhar, mas não ganhei o principal, a presença da minha família. Esse foi o primeiro, em vinte um aniversários que eu não fui acordado de manhã pelo abraço tão caloroso e pelos votos mais sinceros de felicidades da minha mãe. Nunca imaginei que a presença física fizesse tanta falta na vida das pessoas, mas ela infelizmente faz e acho que agora é um pouco tarde pra tentar recuperar algumas coisas. Agora é deixar que o tempo (opa, mais um clichê) se encarregue da dor da saudade nos mais simples gestos do dia a dia que agora só serão vistos nos finais de semana.
Festa surpresa do pessoal da faculdade |
E por falar em saudade, ah como esse danadinho de 2011 me deixou assim, cara a cara com a saudade. Foram tantas noites mal dormidas, tantos sonhos e pensamentos que acompanharam as pessoas que eu amo. Saudade mata, mas isso é história pra outro post.
Ao chegar dezembro tudo se findou, bem como o ano por si só, e tudo deu certo. Talvez por que tinha que dar ou por que eu mereci que desse, não sei. O fato é que 2011 termina hoje com um gosto de saudade, de 'fica querido, vai ter bolo!'. No final das contas eu posso anotar naquela mesma folha em branco de doze meses atrás: uma graduação concluída, independência adquirida, uma nova vida, novas pessoas e, sobretudo um novo ‘eu’, novos pensamentos e filosofias.
Hoje, posso afirmar com propriedade: 2011 foi o melhor ano da minha vida!
E o que haverá para 2012? Acho que só o tempo dirá. Quero apenas que saiba querido novo ano, que estarei aqui disposto a viver tudo o que queira que eu viva.
Enfim, 2012 nos vemos em poucas horas e por um bom tempo, que possamos nos dar as mãos e enfrentar tudo que está por vir juntos.
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